Evento irá acontecer entre os dias 19 e 21 de abril, em São Paulo
Os dias 19, 20 e 21 de abril de 2024 serão marcados como o dia em que o Brasil entrou para o mapa dos eventos do trade internacional, assim como é Cannes Lions (França), Web Summit (Portugal), SXSW (EUA), C2 (Canadá) e Rise (Hong Kong).
Essa é a proposta do Festival Mundial de Criatividade, que foi apresentado de forma oficial nesta quinta-feira (21), em um evento que foi realizado no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC), em São Paulo.
O Festival Mundial da Criatividade contará com palestras, workshops, painéis, experiências e performances para profissionais, empreendedores e empresas de todos os setores que compõem a economia criativa brasileira, além de shows de jovens promessas da música nacional.
“O festival é a contribuição definitiva do nosso ecossistema criativo para incluir o Brasil no circuito mundial da inovação a partir da convergência entre criatividade, impacto e sustentabilidade”, afirmou Julius Wiedemann, CEO do Festival Mundial da Criatividade.
O evento terá como uma de suas propostas a descentralização do conhecimento e, por isso, as atividades gratuitas vão se espalhar pelos bairros das 32 subprefeituras da capital paulista, em uma dinâmica que terá como foco levar conhecimento, conteúdo, especialização, cultura e entretenimento de forma democrática e acessível para locais das mais variadas demografias, da periferia até as regiões de alto custo.
"A criatividade é uma ferramenta poderosa que pode nos ajudar a enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Estamos muito entusiasmados com a edição de 2024, que promete trazer novas ideias e soluções criativas para um mundo em constante mudança", pontuou Lucas Foster, diretor-geral da Organização Mundial da Criatividade.
No Dia Mundial da Criatividade, celebrado em 21 de abril, a imersão vai ocorrer no Parque Ibirapuera, com o New Earth Summit, que contará com palestras e shows artísticos, além de uma homenagem especial aos 20 anos da economia criativa como política global da ONU, fomentada pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e estabelecida em São Paulo, em 2004. Com mais de 500 atrações pela cidade, o evento espera impactar pelo menos 24 mil pessoas ao longo da programação.
Além de Wiedemann e Foster, o lançamento oficial do Festival também contou com a presença de Luiz Serafim, diretor-executivo do Dia Mundial da Criatividade; Aline Torres, secretária municipal de Cultura de São Paulo; Gilberto Natalini, secretário-executivo de mudanças climáticas da Prefeitura de SP; Ana Gonçalves Magalhães, curadora e diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; e representantes de empresas como Itaú, Heineken, Natura, Mercado Livre, Google e Petrobras.
Durante a apresentação do evento, Wiedemann também foi responsável por mediar o painel “A criatividade como solução para desafios globais”, que contou com a presença de um dos mais renomados nomes da publicidade, Marcelo Serpa, e Sandra Boccia, jornalista e diretora do "Um só planeta", plataforma de jornalismo que trata de temas como meio ambiente e sustentabilidade da Editora Globo e CBN.
No evento desta última quinta-feira, também foram apresentadas as atividades voltadas para o Dia Mundial da Criatividade, que ocorrem em outras 100 cidades brasileiras e em outros 12 países ao redor do mundo.
“O Dia Mundial da Criatividade nasceu no Brasil e vai comemorar 10 anos em 2024. Seu crescimento exponencial valida o que nós já imaginávamos. A criatividade é a essência do povo brasileiro e o respeito que o mundo tem por nós nessa área é a prova de que podemos e devemos ocupar um lugar de destaque no circuito mundial dos festivais de criatividade e inovação”, analisou Serafim.
Ao final do evento, o artista Pedro Burneiko revelou uma obra de arte desenhada com auxílio da inteligência artificial no Midjourney, que teve como inspiração o tema do Dia Mundial da Criatividade 2024, “Inteligências plurais”. As artes foram feitas com a contribuição coletiva do público, que respondeu a pergunta "o que é um mundo melhor para você?”.
A obra foi cedida ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, como homenagem aos seus 60 anos de vida.