No Brasil, que completará 521 anos da sua descoberta, feita pelos portugueses em abril de 1500, são ainda poucos os jornais que completaram 100 anos de circulação ininterrupta.

Um deles é a Folha de S.Paulo, que na última sexta-feira completou 100 anos de vida útil à comunidade brasileira, sendo a data do seu primeiro exemplar, ainda com o nome de Folha da Noite, sábado, 19/02/1921.

Havia então um importante concorrente a pelejar, A Província de São Paulo, mais tarde O Estado de S.Paulo, e entre ambos nasceu uma saudável concorrência, apesar dos inúmeros outros matutinos e vespertinos que foram colocados em circulação na época, mas não aguentaram o repuxo do sinal dos tempos. Em meio a essa concorrência, havia o republicano Diário Popular, fundado em 8 de novembro de 1884, que se comportava, porém, dentro de limitações políticas impostas à época.

Na última sexta-feira, 19/02/2021, a Folha comemorou seu primeiro centenário, com uma sobrecapa reproduzindo a mesma capa do seu primeiro exemplar, na qual se vê, na primeira coluna e sob o significativo título de compromisso editorial do novo jornal, “O nosso programma”, com uma análise histórica do que havia na época em matéria de jornais e revistas e criticando o oportunismo de alguns títulos da época, terminando esse editorial com o juramento de um compromisso em defesa do que for melhor para o Brasil: “Não abriremos mão de um direito que nos cabe. Sempre ao lado do povo, ou melhor, da nossa Patria, eis o nosso programa”.

Neste particular, a Folha tem sido fiel ao seu juramento inicial, duelando com outros concorrentes que depois surgiram e desapareceram, restando no centro mais nevrálgico do país (São Paulo e Rio de Janeiro), nos dias que correm, além da Folha, O Estado de S.Paulo e O Globo, como baluartes das suas correntes ideológicas e a mesma fidelidade no trato com o noticiário diário, embora nem sempre coincidindo nas opiniões aí emitidas.

A esse jornal que hoje chamamos apenas de Folha, os nossos cumprimentos pelo centenário e pela independência editorial, trilhando com sobriedade o pensamento político que registra no seu primeiro número e a mesma postura de seriedade, diante dos fatos noticiados no seu
dia a dia.

À Folha, os parabéns pelo centenário, deste irmão que completará
em maio próximo 56 anos e já nasceu especializado em marketing e seus derivativos, sendo o principal deles a propaganda, setor em que a Folha desponta como um dos mais importantes veículos de comunicação do país.


Apesar de algumas reclamações e fatos delituosos praticados por alguns poucos agentes da saúde, podemos afirmar que caminha bem a campanha de vacinação contra o coronavírus promovida pelo governo do estado de São Paulo.

Quem acompanhou a peleja em torno da vacina desde o seu início, travada entre o governo federal e o paulista, sabe muito bem hoje separar as diferenças, principalmente na parte da comunicação ao público sobre não apenas a importância, mas a necessidade de todos se vacinarem contra esse terrível mal do século.
Uma bem elaborada campanha publicitária foi apresentada ao governador e ao seu comitê de saúde, sendo aprovada e imediatamente veiculada, proporcionando um esclarecimento maior à população que, antes da campanha, mostrava-se em grande parte em dúvida, sobre detalhes importantes da vacinação.

Os resultados estão recompensando São Paulo, que até a última quinta-feira (18), no quesito Incidência de Casos por 100 mil habitantes, ocupava o quinto lugar em menos vítimas mortais devido ao coronavírus, apesar da sua gigantesca população.

A propósito, lamentável, sob todos aspectos, a falsa aplicação da vacina em alguns cidadãos, para vantagem possivelmente monetária a seus autores. Que nome dar a esse verdadeiro estelionato no campo da saúde?


A matéria de capa desta edição do PROPMARK destaca a relevância obtida atualmente pelos roteiros publicitários, com a proliferação das telas e o aumento da criação de conteúdo para as marcas. Profissionais comentam que cursos sobre o tema se multiplicaram no ano passado.


Imperdível a matéria nesta edição sobre o amadurecimento do marketing de dados. Especialistas afirmam que um dos maiores ganhos é sair do achismo.


Igualmente imperdível a matéria sobre os desafios para agências e marcas com a implementação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Como diria o saudoso professor de Direito Romano, José Benevides de Rezende, “Dura a lex, sede lex”.


A entrevista com Raffael Mastrocola, CEO da Oliver, que monta agências in-house para marcas, vai dar o que falar, pois o mercado de agências independentes sempre foi contra as houses, sob a alegação principal, dentre outras, de que a experiência das houses é repetitiva, ao passo que as agências independentes sempre procuram o novo e se possível ainda não utilizado nas campanhas para os seus clientes, acreditando com isso valorizar o trabalho publicitário por elas desenvolvido.


Enquanto acham-se abertas as inscrições de trabalhos publicitários na regional paulista do consagrado Prêmio Colunistas (os interessados em inscrições devem falar com a Nanny Lima, através do e-mail: nanny@editorareferencia.com.br ou pelos telefones: 11 2065-0753 ou 98670-5319, ou acesse: colunistas.com.br), outras regionais estão fechando nos próximos dias a fase de inscrições, por serem mercados menores e também de mais fácil mobilidade para providenciarem suas inscrições.

Lembramos que o Colunistas premia todo o país, sendo retrato anual do que de melhor se fez na propaganda brasileira no ano julgado pelo júri composto de jornalistas especializados e profissionais de criação de renome de algumas das principais agências do país.