Nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2019, ligas e deferações esportivas, programadores e operadores de TV paga, além de autoridades e reguladores da área, irão se reunir na Cidade do México, em busca de soluções antipirataria.
O objetivo do encontro internacional é compartilhar as melhores ações para diminuir o impacto específico desse problema, potencializar a indústria de conteúdos esportivos e promover um mercado seguro para os consumidores.
Segundo a empresa, a pirataria de conteúdo provoca na indústria de TV paga na América Latina um prejuízo anual de mais de 6,5 milhões de dólares. Isso afeta negativamente os direitos de propriedade intelectual e investimentos em infraestrutura de telecomunicações e o patrimônio e ingresso governamental. Além disso, a América Latina tem três dos 10 eventos esportivos mais importantes, que são considerados como os mais pirateados.
Nesse contexto, o esporte se tornou um dos conteúdos mais pirateados, principalmente através das páginas em internet, APPs e IPTV e empresas de retransmissão de conteúdo que não tem a autorização de seus titulares.
A Fox cita uma análise recente mostra que, durante a temporada 2017/2018 de campeonatos de futebol da América Latina, foram identificados 10.800 vídeos com infrações, mais de 40% foram encontrados nas redes sociais e alcançaram 1.250.000 de visualizações ilegais. No clássico “Boca Juniors e River Plate”, mais de meio milhão de pessoas tentaram visualizar ilegalmente o jogo nas redes sociais, 71% mais que seis meses antes.
Para reverter esta tendência, debater e analisar estratégias, a Fox Sports Latin America convoca os representantes dos direitos esportivos de todo o mundo, as autoridades e reguladores para a primeira cúpula internacional de antipirataria na América Latina dedicada integralmente ao mundo dos esportes.
Carlos Martínez, presidente da Fox Networks Group Latin America, reforça que o esporte está se tornando a primeira fonte de pirataria, principalmente através do streaming. E isso deveria ser motivos de preocupação para todos do mercado.
“A Fox Networks Group foi sempre o modelo da luta contra a pirataria em TV paga na região, realizando em conjunto com TAP e os órgãos governamentais dos principais países da América Latina. Realizamos 17 seminários de antipirataria nos últimos quatro anos, convidando a indústria de conteúdo e reguladores a debater e implementar as melhores ações para combater este problema. Conseguimos resoluções sem precedentes na região a favor da proteção dos conteúdos esportivos. Graças ao trabalho conjunto com as autoridades locais, conseguimos bloquear a página de retransmissão ilegal de conteúdos “Sportflix” no México e “Roja Directa”, tanto no Uruguai como no Peru. Continuaremos trabalhando para combater a retransmissão ilegal de eventos esportivos. É uma tarefa vital para os que fazem parte da indústria de conteúdos em América Latina”, diz.
Para Daniel Steinmetz, SVP & Chief Antipiracy Officer da empresa, é “absolutamente relevante” e fundamental apoiar e impulsar esse primeiro encontro dedicado 100% a debater e compartilhar junto aos principais representantes internacionais da indústria.
“E fazer isso de forma conjunta. Há mais de dez anos, a FNG Latin America – grupo do qual Fox Sports faz parte – trabalha de maneira constante desenvolvendo ações e estratégias para acabar com este problema que deteriora as economias regionais e a indústria. Nosso compromisso tem como meta conseguir um mercado transparente e benéfico tanto para quem opera legalmente como para os usuários que utilizam os conteúdos originais de qualidade e de forma lícita. Quem consome conteúdos em páginas piratas, põem em risco a sua segurança e a de sua família, expondo informações pessoais e financeiras, arriscando-se a serem vítimas de fraudes econômicas”, comenta.