Mascote terá apoio da Globo Marcas para licenciamento

 

“Fuleco”, mascote da Fifa para a Copa do Mundo 2014, já rende acordos comerciais. Sob responsabilidade da Globo Marcas, a personagem está sendo licenciada para marcas brasileiras. A previsão é que no início de 2013 artigos na categoria de brinquedos sejam comercializados com a figura do tatu-bola. Além da mascote, há ainda 30 acordos fechados para o próximo ano para produtos de vestuário, canecas, brinquedos e material escolar envolvendo propriedades da Copa 2014.

Essa é a primeira vez que a Fifa terceiriza para uma entidade externa — no caso, a Globo Marcas — o  licenciamento dos direitos proprietários sobre a competição esportiva, que inclui a figura do personagem. De acordo com a entidade, ela sempre optou por manter a comercialização in-house, com exceção do Brasil, onde escolheu trabalhar com um parceiro “para garantir a necessária expertise para atender as condições específicas do mercado local”. Para empresas que não operam no Brasil, o processo continua sendo feito diretamente pela Fifa.

Além de estampar materiais promocionais e itens licenciados, o papel de “Fuleco” será o de um “verdadeiro embaixador”, afirma a Fifa. “Ele irá participar de vários trabalhos promocionais de nossos parceiros e ajudar o evento a conectar-se com jovens não apenas do Brasil, mas do mundo todo”, explica a organização.

O nome “Fuleco” foi anunciado na semana passada pela organizadora, após três meses de votação popular, que registrou a participação de 1,7 milhão de internautas. O nome é resultado da fusão entre as palavras “Futebol” e “Ecologia” e recebeu 48% dos votos, ao concorrer com as opções “Zuzeco”, que teve 31% dos votos, e “Amijubi”, que recebeu 21%. As três opções de nome foram definidas por um comitê composto por Bebeto, Arlindo Cruz, Thalita Rebouças, Roberto Duailibi e Fernanda Santos.

De acordo com a Fifa, o desenho do tatu-bola, assinado pela 100% Design, terá papel importante na ativação de campanhas e em ações promocionais. “A mascote é uma das principais imagens do mundial, proporcionando à Fifa, ao COL (Comitê Organizador Local) e a outras partes envolvidas uma marca forte para a ativação de campanhas promocionais e o contato com o público”, declarou a organização. Nas redes sociais, a alcunha de “Fuleco” não foi bem recebida. Campanhas para que o nome fosse vetado surgiram no Facebook, no Instagram e no Twitter.