Furnas concordou com a sugestão de suprimir de seu edital a exigência de manter uma equipe de 12 pessoas dentro da empresa para atender sua conta, após receber uma carta assinada pelo advogado João Luiz Faria Netto a pedido da Federação Nacional de Agências de Propaganda (Fenapro) e do Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro) do Rio, pedindo a alteração de alguns itens do seu edital.

Segundo o edital, alocar profissionais em suas dependências facilitaria “a qualidade e agilidade da prestação de serviços”. A cláusula quinta do Modelo de Termo Contratual do Edital, dentre as “Obrigações da Contratada”, exigia três profissionais de atendimento, três de planejamento, três de criação, dois de produções impressas, eletrônicas e design/computação gráfica e dois de mídia para ficarem dentro da empresa.

Outro item questionado foi a permissão de custo zero de serviços internos, mesmo quando não houver veiculação. Esse item Furnas optou por não alterar.

“Furnas não vetou a apresentação de proposta de preço de custo zero para serviços internos. A agência que oferecer vai mostrar o seu caráter. É trabalhar de graça. É contra a Lei”, disse Faria Netto.

 

A entrega de documentos foi marcada para 22 de dezembro. A conta é atendida desde 2010 pela Arcos, e a verba é de R$ 22 milhões.