Definiu-se finalmente a renovação do contrato entre a agência pernambucana Arcos e Furnas, depois de um processo licitatório conturbado, que levou cerca de um ano para se definir. O processo teve início no final do ano passado, com uma verba de R$ 20 milhões e entrega dos documentos em 22 de dezembro, mas foi questionado pelo mercado. Uma carta assinada pela Federação Nacional de Agências de Propaganda (Fenapro) e pelo Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro) do Rio, foi enviada à Furnas, pedindo a alteração de um item do seu edital que exigia que a agência vencedora colocasse 12 profissionais nas dependências de Furnas para “facilitar a qualidade e agilidade da prestação de serviços”.

A cláusula quinta do Modelo de Termo Contratual do Edital, dentre as “Obrigações da Contratada”, exigia três profissionais de atendimento, três de planejamento, três de criação, dois de produções impressas, eletrônicas e design/computação gráfica e dois de mídia para ficarem dentro da empresa. A exigência não tinha precedentes e configurava a prestação de serviços como os de uma “house”. Logo depois, Furnas concordou em suprimir a exigência. Mas o processo licitatório acabou sendo cancelado por tempo indeterminado no início desse ano, e acabou sendo retomado no segundo semestre. Participavam da licitação as agências Agnelo Pacheco, Arcos, Artplan, Binder, Borghi, Calia, Casa da Criação, Conceito, Eugenio, Fields, Giacometti, JMM, NBS e Propeg.

A Arcos atende a conta de Furnas desde 2010.