O volume financeiro das operações de fusões e aquisições anunciadas envolvendo empresas brasileiras caiu 42% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Thomson Reuters.

Entre janeiro e junho, as transações tornadas públicas movimentaram US$ 29,77 bilhões, ante US$ 51,48 bilhões da primeira metade de 2008.

Os maiores negócios anunciados no período incluíram a compra da Sadia pela Perdigão, que movimentou US$ 4,58 bilhões, e a aquisição da unidade brasileira do UBS pela BTG Investments, do banqueiro André Esteves, movimentando US$ 2,5 bilhões.

O banco Credit Suisse manteve a dianteira entre os bancos coordenadores, tendo participado em 12 operações, seguido pelo também suíço UBS e pelo Banco Bradesco de Investimentos (BBI).

Esse movimento seguiu a tendência global, que apontou um declínio de 40,2% no montante das fusões e aquisições anunciadas na primeira metade deste ano ante a mesma etapa de 2008, para US$ 941 bilhões. O montante envolvido em transações anunciadas no mundo inteiro entre abril e junho, de US$ 466,6 bilhões, foi o mais fraco desde o terceiro trimestre de 2004.

Já pelo critério de operações concluídas entre empresas do Brasil, a situação se inverteu, com um crescimento de 9,2%, também na comparação semestral, evoluindo de um volume financeiro de US$ 36,55 bilhões para US$ 39,9 bilhões.

As informações são da agência Reuters.