“Desde o primeiro dia de operação, nós apostamos nas relações orgânicas, não artificiais, não induzidas”. Essa frase de Max Petrucci, sócio e fundador da Garage, resume um pouco a história de dez anos da agência, comemorados neste ano. “Não trabalhamos só o briefing do cliente, mas aproveitamos para pegar o briefing das pessoas, como indivíduos ou sociedade”, diz Petrucci.

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Isso, talvez, explique alguns cases relevantes que a agência coleciona, como, por exemplo, o do Skol Beats, feito entre 2008 e 2010, cujo próprio evento foi montado pelos fãs da marca em uma plataforma digital. Além desse, a agência construiu os dez anos de mercado com base em outros trabalhos. Um exemplo é o recente Todo Cuidado Importa, uma plataforma digital do BB Seguros, no qual pessoas podem se conectar com outras com o propósito de se ajudarem.

A Garage também completou dez anos de operações com conquistas de contas e de projetos. “Passamos a atender Alcatel e Google Campus, um projeto do Google Enterpreneurs que está chegando a São Paulo e, em maio, começaremos a atuar com a marca Mapfre”, conta Petrucci.

Contratações e reposicionamentos de cargos também ocorreram. Gustavo Borrmann, diretor de criação desde 2014, passou a ser VP de criação. “Ele fica responsável por toda a coordenação das áreas de planejamento e criação, além de criar uma nova área chamada PR & Comunidades”, afirma.

Para a vaga de diretor de criação, a agência contratou Mário Lins (ex-Flagxc). “Os outros nomes são Antônio Bicarato (ex-RGA), como diretor de mídia; Gabi Terra (ex-FutureBrand), como diretora de planejamento; Andrea Tronovsky (ex-Ogilvy), como diretora de novos negócios; e Vitor Grobba (ex-AlmapBBDO), como diretor de operações”, conta o executivo.

10 anos
Para os próximos dez anos, Max Petrucci afirma que confia na parceria com a IMS Group, que comprou a agência em 2014. “O IMS Group tem trazido oportunidades cada vez maiores para a Garage em âmbito regional”. Max Petrucci acredita que os próximos dez anos seguirão o mesmo caminho dos dez anteriores.

“Acredito que os próximos dez anos sigam a tendência dos primeiros dez, que foram de crescimento constante sempre alinhado a uma cultura de reinventar o modelo tradicional da propaganda, fazendo as mensagens chegarem de forma contextualizada para criar relações reais entre pessoas amparadas pelas marcas”, diz.