A geração Y, grupo de pessoas nascidas a partir dos anos 80, está transformando os hábitos de consumo e desafiando as empresas que vendem produtos para esse público. Segundo o relatório Warc’s Toolkit 2015, elaborado pela Warc junto com a Deloitte, pessoas atualmente pertencentes à faixa etária que começa na adolescência e vai até os 30 e poucos anos são a “geração da informação”, um grupo com expectativas e hábitos diferentes e que dificilmente pode ser resumido em categorias.
“Eles estão pesquisando tudo na internet, desde como pedir uma pizza a escolher opções de empréstimos financeiros. Isso significa que são “à prova de besteiras”, declara Megan Averell, da agência GALKAL, afirmando que esses consumidores são praticamente blindados contra produtos e serviços mal avaliados. “Antes de aparecer na loja ou comprar online, eles sabem o que outras pessoas já disseram sobre aquilo”, explica.
Uma das principais conclusões do estudo, que ouviu vários especialistas do segmento, é que o marketing convencional já não é suficiente e é preciso investir em estratégias diretas que abram um canal de comunicação direta com os clientes. De acordo com a Warc e a Deloitte, a televisão ainda é importante para gerar frequência, mas as mídias sociais são essenciais para estratégias que visam criar conexões mais sólidas.
Na semana passada, o propmark publicou matéria sobre uma pesquisa do Institute for Business Value, braço de pesquisas da IBM, que desvenda mais características deste consumidor da geração Y. A conclusão central é que 78% dos jovens não são fiéis a nenhuma marca específica e são ávidos por novidades, inclusive ajudando a promover marcas pelas redes sociais quando se identificam com a ideologia e a qualidade de um determinado produto. O desafio está em criar o engajamento.
As análises dos estudos da Warc e da IBM contribuem para que as empresas saibam que, na era digital, o consumidor ganhou poderes nunca vistos antes.
Com informações do Warc.com