Muito se fala das possibilidades que o mobile oferece em termos de comunicação personalizada, principalmente pelo uso assertivo de sistemas de geolocalização: encontrar o consumidor no lugar e momento certos, com a mensagem correta. O desafio é justamente acertar essa fórmula para aumentar a eficiência dessa estratégia – algo que no Brasil acaba de ganhar um reforço com a chegada da Gimbal Inc, empresa norte-americana especializada em beacons, inteligência de geolocalização e engajamento mobile que será representada por aqui pela start-up BOO!.
Com o acordo de representação assinado entre as empresas, a BOO! passa a ser o revendedor autorizado das soluções Gimbal no Brasil, oferecendo conteúdos comerciais e culturais customizados, a partir de engajamento mobile sensível à geolocalização e à proximidade – característica dos aparelhos beacons, que emitem informações via bluetooth para smartphones cadastrados.
Exemplo do que as empresas podem fazer com as soluções da Gimbal está sendo desenvolvido pela própria BOO!, que ainda este ano deve lançar um aplicativo homônimo que faz uso de inteligência artificial em formato de chat para gerenciar e entregar conteúdos. O app, ainda em fase de teste, é voltado principalmente para o varejo e tem seu primeiro piloto sendo desenvolvido para a rede de supermercados Natural da Terra.
“O BOO! é app proprietário, um projeto de longo prazo, no qual a gente propõe um modelo colaborativo para que os varejistas gerem mídia e falem com o público no momento e local certos. Toda essa inteligência de geolocalização vem da parceria com a Gimbal, que inicialmente seria usada apenas no nosso aplicativo. Com o tempo, melhoramos a relação com a Gimbal e conseguimos a representação deles no Brasil. Isso é muito importante porque conseguimos que publishers, ou empresas de grande relevância, consigam tornar seus apps muito mais personalizados”, explica Guilherme Franco, diretor de novos negócios e sócio da BOO!.
Nos Estados Unidos, a tecnologia da Gimbal já foi aplicada em redes como Sephora e Macy’s, assim como no festival SXSW (South by Southwest) e no MoMA (Museum of Modern Art). “No Brasil, queremos fazer esse trabalho que existe lá fora. O mercado está aberto a esse tipo de iniciativa e inovação. Assim fechamos um gap que existe entre o mundo digital e o físico, com inteligência que torna a experiência mais eficiente”, diz Franco.