Com o intuito de compartilhar aprendizados, histórias e perspectivas para a retomada do mercado após a crise do coronavírus, a Globo realizou o evento ‘Papo de Moda’. O encontro digital reuniu executivos de empresas e agências de todo o país para a apresentação de dados sobre a relação entre moda e dramaturgia e as transformações pelas quais o segmento vem passando no mundo todo.
“Queremos estar cada vez mais conectados em projetos e oportunidades de negócios. Eu tenho certeza que a moda agrega valor ao conteúdo. Assim como acredito que o conteúdo de qualidade agrega valor ao universo da moda. Não basta ter um produto bonito, hoje é preciso ter valor, emoção, histórias, ser empático! E o papo de hoje é para discutir essas oportunidades” diz Manzar Feres, diretora comercial da Globo.
A pesquisa ‘Fashion Data: Comportamento Através dos Dados’ revelou dados sobre o consumidor brasileiro, seus hábitos e interesses. Entre as informações apresentadas, destaque para mudanças nas decisões de consumo, aparentemente mais racionais e objetivas, de roupas e acessórios. Entre os entrevistados: 41% afirmam pautar suas compras na substituição de produtos antigos; 34% em datas comemorativas; 29% em mudanças de estações do ano; e apenas 13% declararam comprar por impulso.
No entanto, entre os fatores que mais levam à aquisição de peças, as ofertas ainda são determinantes para 59% dos brasileiros. Comportamento que revela uma relação muito mais íntima entre consumidores e marcas do setor, sendo que a compra de roupas é considerada uma terapia para 42% dos respondentes. E em um cenário de demanda reprimida, em que 70% das pessoas afirmam estar adiando compras, roupas e acessórios despontam como itens prioritários no pós-pandemia para 46% dos brasileiros.
A transmissão ainda trouxe um papo sobre a influência do figurino na construção dos personagens que fazem parte da vida dos brasileiros, e algumas das peças que viraram tendências na época em que as histórias foram ao ar.
