O governo brasileiro foi à mídia no ano de 2008 com recursos de R$ 1,017 bilhão, incluindo a administração direta (estatais) e a indireta (ações institucionais da Presidência da República e ministérios). O meio televisão foi o que assegurou a maior fatia do bolo com R$ 641,milhões, equivalente a 62,4% da verba de publicidade governamental. Os jornais ficaram em segundo lugar na distribuiição com R$ 134,6 milhões com 13,1% de participação. O meio rádio ficou com 8,7% de market share e um tortal de recursos ee R$ 88,8 milhões. As revistas aparecem em seguida com 7,9% de share e R$ 81,1 milhões de autorizações.
A Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República, referendada pela pesquisa dcoordenada pelo IAP (Instituto de Acompanhamento da Publicidade), atribuiu a outros meios uma verba de R$ 49,1 milhões com 4,8% de participação. A internet ficou com uma fatia de 2,6% ou R$ 27 milhões do orçamento estatal. O primo pobre é o outdoor com 0,5% de share e R$ 5 milhões de verba. Do volume total de investimentos em mídia do governo as estatais tiveram verba de R$ 714,018 milhões no ano passado contra R$ 734,6 milhões de 2007, uma queda de 2,8%. Segundo a Secom, houve queda de 0,1% sobre os investimentos em 2008 com correção do IGPM (Índice Geral de Preços ao Consumidor) da Fundação Getúlio Vargas.
A verba do governo, na verdade, é um pouco maior. A pesquisa do IAP apura os investimentos em mídia, mas não se atém às verbas destinadas à produção dos materiais como a produção de filmes, por exemplo. Os investimentos com publicidade legal, sob a coordenação da Radiobras, estimados em mais de R$ 300 milhões por ano, não entram na conta da Secom. As agências especializadas em matéria legal criticam esse monopólio e o status de agência que a Radiobras passou a ter. Pela primeira vez a secretaria abriu o orçamento do governo com patrocínios, verba de R$ 918 milhões corrigida pelo IPCa (Indice de Preços ao Consumidor) da original de R$ 867,3 milhões em 2008.
Paulo Macedo