Estamos vendo hoje em nosso país uma espécie de confirmação à pergunta acima. Na verdade, nem é de hoje, mas podemos usar o atual governo federal como um paradigma afirmativo nessa questão.

Já era mais que sabido, depois que o presidente Bolsonaro foi eleito, que não haveria um dia sequer sem provocações ao seu comando. Cabia-lhe
então temperança, olhar para a frente e procurar cumprir seu programa de quatro anos à frente do país, dando pouca importância às críticas e provocações.

Lembrar, por exemplo, de JK, que passou todo o seu período presidencial sendo ridicularizado, mas deu-se bem e hoje vemos melhor do que quando deixou o Planalto, através do chamado distanciamento histórico.

Bolsonaro tem sido um JK ao inverso: não aguenta desaforos, critica as críticas que lhe fazem, principalmente através de meios de comunicação, e está sempre disposto a redarguir a qualquer crítica.

Por ter quebrado um longo ciclo de governos do mesmo partido, deveria saber que enfrentaria o que vem enfrentando, principalmente no campo ideológico.

Mas, em vez de se conter e falar das coisas boas que já fez ou pretende fazer, demonstra ser um apaixonado pelo confronto, pouco lhe importando o eventual tempo perdido na refrega.

Se cabe a nós um conselho ao presidente Bolsonaro, vítimas que também somos da economia de um país que está demorando para se acertar, em sã consciência sugerimos que faça ouvidos de mercador às críticas que julgar injustas, procurando – ao contrário – “responder” a cada uma com anúncios de programas e obras que trarão benefícios ao povo brasileiro, se possível principalmente aos mais necessitados, sempre massa de manobra mais fácil de serem cooptados, pelas causas divulgadas pelos seus inimigos políticos.

O povo parece lhe querer bem, presidente. Pelo menos é o que podemos ainda deduzir da sua vitória nas eleições de 2018. Saiba preservar esse valioso tesouro político muito difícil de ser conseguido e mantido neste seu primeiro ano de governo.


Fernando Vasconcelos, membro da Abracomp que gerencia o Colunistas Brasília, envia-nos cópia da primeira página do Diário Oficial do Distrito Federal, onde consta a promulgação de Lei nº 5.439, que incluiu o Prêmio Colunistas – Regional de Brasília, no calendário oficial de eventos do Distrito Federal, reconhecendo-o como de utilidade pública.

O decreto partiu da Câmara Legislativa do Distrito Federal, sancionada em seguida pelo governador do Distrito Federal.


A matéria de capa desta edição do PROPMARK aponta para a nova relevância do trade marketing para marcas. O PDV está no topo da cadeia do trade marketing, área dos anunciantes que cresce e evolui na forma de abordar shoppers.

Pesquisa da Ampro (Associação de Marketing Promocional), com trabalho de campo da Omelete Inteligência, mostra que o trade marketing avançou em relevância nas empresas e está em constante processo de aperfeiçoamento.
Aproveitamos para registrar aqui que nos próximos dias a Ampro prestará significativa homenagem a este jornal especializado, não apenas por seus quase 55 anos de circulação ininterrupta, como também e principalmente pela importância e reconhecimento de que desfruta no trade.

Desde já nossos agradecimentos à Ampro.


Sempre partimos do princípio de que todas as matérias jornalísticas publicadas pelo PROPMARK, no impresso ou no online, são de primeiríssima importância e qualidade para o mercado.

Nesta edição, porém, queremos chamar a atenção do leitor para a participação da profissional Marlene Bregman na seção Encontros, com um show de cultura, inteligência savoir-faire.

Marlene Bregman, que pertenceu durante muito tempo às organizações Bloch, desempenha o seu trabalho profissional na Leo Burnett de São Paulo, sempre muito querida por todos.

Dona de rara e rápida inteligência, produziu junto com a nossa equipe de Redação um trabalho memorável de entrevista.

Vai ter de voltar no futuro breve, para completar a sua invejável biografia falada. Confira, leitor!


Nossa seção Giro no Mercado enfoca nesta edição a Execution, do brilhante e incansável Geraldo da Rocha Azevedo, que depois de muitas andanças e sociedades em outras agências abriu seu negócio solo e vai caminhando muito bem, transformando a Execution em uma agência altamente desejável. Como acima, pedimos ao leitor para conferir!


Imperdível a matéria com Daniel Simões, da Eletromidia, cujo setor veio substituir aos famosos e decadentes outdoors, que quando foram proibidos pelo prefeito da época em São Paulo chegaram a causar comoção.

Hoje, trata-se de uma benção para a cidade e para o mercado publicitário. Que o digam os seus anunciantes.


Este Editorial se encerra com menção ao grande evento promovido pelo Estadão, em parceria com o The New York Times, batizado como Estadão Summit Brasil – O que é poder? e realizado no Pavilhão I da Bienal de São Paulo, no Parque do Ibirapuera.

O seminário foi aberto pelo diretor-presidente do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, com a primeira palestra sendo proferida pelo governador de São Paulo, João Doria.

Além de empresários e jornalistas presentes, muitos publicitários, a maioria deles acionistas das suas agências, ouvindo atentamente (e anotando) os bons conselhos e as grandes verdades que nem sempre se ouve ou vê no dia a dia de cada um de nós.


Armando Ferrentini é diretor-presidente e publisher do PROPMARK (aferrentini@editorareferencia.com.br)