Grupo Heineken quer 50% de mulheres na liderança até 2026 (Divulgação)

O Grupo Heineken no Brasil quer acelerar sua agenda interna de equidade de gênero. Alinhada aos seus objetivos de diversidade e inclusão, a empresa definiu ações para transformar o futuro do negócio e estabeleceu o compromisso de ter 50% de mulheres em cargos de liderança até 2026.

Os indicadores dessa agenda incluem, principalmente, o desenvolvimento das mulheres que já atuam na companhia, em todas as áreas, por meio de um mapa de sucessão sólido e de um plano de desenvolvimento pessoal robusto que prevê mentorias e treinamentos. Já para aumentar a contratação de mulheres, a empresa tem como diretriz buscar 50% de finalistas do gênero feminino nos processos seletivos, olhando principalmente para a virada do seu sistema de distribuição no 2º semestre, conforme anunciado em fevereiro deste ano.

Raquel Zagui, vice-presidente de Recursos Humanos do Grupo Heineken, explica que a empresa tem o dever de garantir um ambiente livre de vieses e crenças que limitem o desenvolvimento e realização das pessoas. “Precisamos atrair mulheres para todas as áreas, inclusive as que possuem um estereótipo masculino que precisa ser definitivamente quebrado. Temos que nos desafiar, assumir compromissos que direcionem a mudança por meio de ações concretas e o nosso é buscar a igualdade na representatividade das mulheres tomando as principais decisões do nosso negócio e respeitando suas individualidades e objetivos pessoais”.

Mauricio Giamellaro, presidente da cervejaria no Brasil, reforça que o compromisso representa a ambição de transformar a realidade do Grupo Heineken e, também, do mercado cervejeiro nacional. “Nosso setor sempre foi visto como um ambiente masculino, percepção que tem mudado com o passar do tempo, mas que ainda precisa de uma agenda de aceleração. Temos um grande desafio pela frente, com uma meta ousada, mas acreditamos muito nessa causa e no quanto ela é positiva para a sociedade e para o negócio. Sem diversidade dificilmente conseguiremos ir mais longe”, destaca o presidente.

Para promover a mudança cultural, foi formado um grupo interno de afinidade com a participação voluntária de colaboradores de todas as áreas. “A meta é um norte importante, mas, para a mudança ser efetiva, o ambiente precisa ser inclusivo. Há diferenças sensíveis entre os gêneros em termos de aspiração de carreira, anseios e necessidades e precisamos estar atentos a isso.  A presença feminina traz uma forma de liderança mais aberta, criativa e de alta performance e que, para ser exercida em sua plenitude, toda a organização precisa estar engajada”, finaliza Raquel.