Duda e Fabio Bruggioni, líderes da e.Bricks Digital

 

O Grupo RBS, que nos últimos anos tem investido forte no mundo digital, consolida sua atuação na área com o lançamento do e.Bricks Digital, apresentada ao mercado na noite desta segunda-feira (8), em São Paulo. “A empresa passa a ser o grande guarda-chuva de todos os investimentos que temos feito nos últimos três anos e que faremos nos próximos no meio digital”, destacou Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda, presidente do grupo.

De acordo com o executivo, a operação paulista é a materialização de um negócio que nasceu em decorrência do planejamento estratégico. “Estamos tangibilizando um salto e um avanço no crescimento do nosso projeto empresarial. E isso só é possível graças à força, credibilidade e robustez de um grupo com mais de 50 anos de atuação, líder no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e que entra mais forte ainda em São Paulo, para ser o grande hub e plataforma do mundo digital do país.”, afirmou.

Duda disse que a empresa já está sendo preparada há mais de dois anos e, há 18 meses, já estava formatada para operar em três pilares: e-commerce, mídia digital e tecnologia, e mobile. “Estamos com mais de 600 profissionais atuando em São Paulo”, diz. Wine.com.br, Predicta, Grupo.mobi, Lets, Hi-Midia, Guia da Semana, ObaOba e Hagah são algumas das empresas “ponto com” que já fazem parte do portfólio da e.Bricks. Para a compra dessas oito companhias, foram feitos investimentos de cerca de R$ 300 milhões. Um aporte de capital de aproximadamente o mesmo valor também foi feito para acelerar o crescimento da empresa.

O ceo da operação é Fabio Bruggioni, que atuou em empresas como Telefônica e Credicard. Segundo o executivo, a e.Bricks está preparada para desenvolver negócios no mundo digital em várias linhas com o mercado, tendo como características a agilidade, flexibilidade e trabalhar de forma cooperada com seus parceiros e clientes. “Direcionamos 90% de nossos investimentos em empresas que já estão preparadas para crescer. Os outros 10%, são em pequenas operações, que ainda não tomaram corpo suficiente para atuar de forma sólida no mercado”, explicou. “O mundo digital só se faz se for de forma cooperada”, completou.