Hugo Veiga e Diego Machado foram promovidos a chief creative officer (CCOs) globais na AKQA. Os profissionais pretendem intensificar a conexão internacional com os outros estúdios na posição (assumida em dezembro de 2019 e anunciada oficialmente esta semana).
Renato Zandoná, antes group creative director da AKQA SP, passa a executive creative director (ECD) da agência em São Paulo.
Junto com Peter Lund, da AKQA Copenhagen, os profissionais irão liderar globalmente toda área de criação da rede. “A AKQA Casa nasceu para ser o laboratório criativo experimental da network cujo modelo do negócio é focado na ideia, independente do formato. Deu tão certo que iremos exportar esse mindset criativo e importar os expertises complementares à criação dos outros escritórios para o mercado brasileiro”, explica Machado.
“Sempre abrimos novas portas para os talentos que temos em casa explorarem. Nosso time é bem diverso e busca fazer uma coisa diferente a cada dia. É uma forma de sair da zona de conforto se conectar com pessoas novas que vivem em mundos e realidades diferentes. A crise derruba quem não se reinventa, mas acelera o crescimento de quem faz diferente”, diz Zandoná. Também integram a liderança local Paula Santana, brand lead, Aline Garcia, brand lead e Luiza Baffa, strategy and business innovation lead.
Os criativos fundaram o escritório brasileiro da agência do WPP em 2013, após o sucesso com a campanha “Retratos da Real Beleza”, quando ainda estavam na Ogilvy Brasil.
Posteriormente, tiveram destaque com trabalhos para clientes diversos, como Google e Netflix. O ápice, porém, veio em 2019, quando venceram dois Grand Prix no Cannes Lions. Um na categoria Entertainment for Music com o case “Bluesman”, para o cantor Baco Exu do Blues, e outro em Media com um case de Nike.
Recentemente, a AKQA foi eleita um dos melhores locais de trabalho para inovadores pela Fast Company. O ranking da publicação norte-americana, referência em tecnologia e inovação, destaca o projeto Código de Consciência, criado pela AKQA Casa SP em parceria com o time de tecnologia da AKQA em Melbourne.
O Código de Consciência tem como objetivo reduzir a extração ilegal de madeira da floresta amazônica. O software usa a geolocalização e um mapa oficial das áreas ambientais protegidas em todo o mundo para interromper o funcionamento de qualquer máquina que estiver em uma das regiões preservadas – vale tanto para tratores e motosserras usados para derrubar árvores quanto para as motobombas e escavadeiras hidráulicas essenciais para o garimpo, passando pelos caminhões que transportam a madeira nobre e o ouro extraídos ilegalmente dessas terras. O código é gratuito e está disponível para adaptação de todos fabricantes em qualquer lugar do planeta.