O IAB Brasil adotou o discurso sobre autorregulamentação e “boas práticas do setor de publicidade”. Segundo a entidade, a ideia é “estabelecer parâmetros técnicos, éticos e sustentáveis para ecossistema como um todo”. “Nós do IAB Brasil reconhecemos a importância das iniciativas que visam refletir as necessidades do mercado atual, representando a diversidade do ecossistema nos dias de hoje”, diz o presidente do IAB Brasil, Marco Bebiano.

Para dar início à formatação da ideia, o IAB Brasil estruturou três novos grupos de trabalho que terão o objetivo de promover o diálogo no setor, conforme segue: Mercado – modelos de negócio vigentes e novas formas sustentáveis; Governança Responsável – transparência nas relações comerciais, padrões éticos nas negociações de mercado e de responsabilidade social das empresas; e Padrões Técnicos – aplicação das principais boas práticas e padrões técnicos globais para orientar as operações digitais e sua adequação aos objetivos das marcas.

Cris Camargo, CEO do IAB Brasil, diz que em função da complexidade das operações de mídia, e por ser referência global em desenvolvimento de padrões e boas práticas para a publicidade digital, a entidade vai colocar sua estrutura técnica à serviço do mercado, dividida nessas três frentes de trabalho do movimento.

Cris Camargo, CEO do IAB Brasil (Divulgação)

Repercussão

A ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), que lançou no último dia 15 convite para todo o mercado se engajar no movimento para uma nova autorregulamentação publicitária, vê com bons olhos a proposta do IAB. “Ao aceitar o chamamento da ABA para o debate, o IAB, que reúne agentes de variadas vertentes do mercado publicitário, se dispõe a refletir sobre as premissas apontadas no convite feito pela associação de anunciantes”, afirma o comunicado.