Diego Magnani conta que a plataforma quer ultrapassar a marca de 125 mil casamentos neste ano
Um dos segmentos que mais crescem no pós-pandemia, o mercado de casamentos vem impulsionando também os sites especializados. No iCasei, o acréscimo no ano passado foi de 36%, com mais de 85 mil eventos transacionados. Para 2023, a expectativa da plataforma, que traz lista de presentes que podem ser convertidos em dinheiro para os noivos, entre outros recursos, é ultrapassar a marca de 125 mil casamentos. “Em janeiro deste ano, já tivemos um volume 10% maior de usuários do que o mesmo período de 2022”, destaca o CCO Diego Magnani. Segundo ele, o iCasei investe bastante em pesquisa para entender as necessidades do setor. “Como somos pioneiros e líderes de mercado, inovar fica cada vez mais difícil.”
Origem
A ideia surgiu em 2007, quando o fundador (Luis Machado) casou e decidiu criar um site para divulgar as informações do seu casamento. Naquela época ainda não havia o boom digital. Passado o casamento, as pessoas elogiaram muito o site, acharam a ideia sensacional e passaram a incentivá-lo a tornar a iniciativa num negócio. Seis meses depois, ele – que é da área da tecnologia, já trabalhou na Oracle – lançou a primeira versão do iCasei.
Início
No começo, era basicamente uma ferramenta onde se construíam sites, mas o grande boom veio alguns anos depois, quando lançamos a lista de presentes convertidos em dinheiro. Com isso, os noivos ganharam a liberdade de poder escolher e até usar o dinheiro para fazer a viagem de lua de mel. Outro ponto que facilitou muito a jornada foi a confirmação de presença, quando realmente consolidou o iCasei e houve um crescimento orgânico muito forte. Passados alguns anos, começamos a implementar modelos de layout. Hoje, temos mais de 200 modelos de layout disponíveis. Os casais podem personalizar o site, como colocar a cor favorita, uma foto do ensaio, as informações que desejarem, de forma bem completa e interativa.
Opções
Tem pessoas que ainda vão às lojas tradicionais e noivos que fazem os dois: usam a lista das lojas e o nosso site. Temos recurso de integração de listas. Foi tão forte o movimento do iCasei que marcas como Camicado, entre outras, começaram a fazer listas online também. Essas lojas, inclusive, são nossas parceiras em determinado momento da jornada, porque a gente entende que os noivos podem estar lá também. Mas quem vem para o iCasei, mais de 90% é por causa da lista convertida em dinheiro.
Planos
Somos a única plataforma com meio de pagamento próprio. O dinheiro cai direto na conta dos noivos, em até dois dias úteis, após a solicitação de resgate. Nós temos planos grátis com a lista, onde cobramos uma tarifa de antecipação para operar. Existe uma configuração onde os noivos podem assumir essa taxa no lugar dos convidados. Já os planos pagos trazem recursos extras, como convites digitais e domínios personalizados, entre outros.
Marketing
Hoje, investimos muito no Google e também fazemos parcerias com empresas de casamentos, que são fonte de cadastro. É uma opção interessante para expansão no país, pois as pessoas ainda não conhecem o iCasei fora do Sudeste. E a gente quer levar o produto para o Brasil inteiro. Temos ainda campanhas rodando dentro das redes sociais, como Facebook, Instagram e TikTok. Também temos um canal no YouTube, onde estamos investindo cada vez mais na produção de vídeos. No offline, já tivemos algumas ações, mas não teve o resultado esperado. Nós participamos, por exemplo, de duas temporadas do reality show Fábrica de Casamentos (SBT), e entendemos que foi bom para a exposição de marca, mas para a parte de conversão nem tanto.
Mercado
Em 2020, no início da pandemia, o mercado de casamento parou. No segundo semestre de 2021, os eventos começaram a retomar aos poucos e 2022 foi repleto de casamentos que estavam represados. Em dezembro do ano passado, houve o triplo de casamentos para o período. Em janeiro deste ano, já tivemos um volume 10% maior de usuários na plataforma do que o mesmo período de 2022, que também foi ótimo. A estimativa é que mais de um milhão de casamentos sejam realizados anualmente no Brasil.
Leia a matéria completa na edição de 27 de fevereiro de 2023
