A migração do acesso à internet, antes de locais públicos para o ambiente doméstico, impulsionou a relevância do meio em toda a América Latina. A situação é um dos principais destaques da edição de 2013 do Media Book, reunião de estudos regulares do Ibope Media no continente. De acordo com o meio, atualmente, é possível acessar a rede em 88% dos lares no Chile, 83% na Argentina e 79% no Brasil.
A TV aberta continua como a maior força da região, estando presente na maioria das casas em toda a América Latina – e o fato continua refletindo nos investimentos publicitários. Em todos os países monitorados, a televisão é o meio com maior participação, chegando a 82% em nações como Nicarágua e Equador.
Outro fator percebido é o aumento de relevância da TV por assinatura. Na Colômbia e em Honduras, sua penetração fica em 86% e 84%m respectivamente. No mercado colombiano, ela recebe 22% da verba publicitária, sendo o maior percentual dessa mídia no continente. Já o rádio atinge maior penetração na Guatemala (82%), no Peru (81%) e em Honduras (77%), comparado com os demais países. Mesmo assim, é na Colômbia (19%) e na Costa Rica (17%) que o meio tem maior relevância no investimento dos anunciantes.
Mostrando-se como um dos países mais balanceados em termos de penetração de mídia, a Colômbia destaca-se também na pulverização do jornal: 78%. Guatemala tem o mesmo percentual, enquanto Honduras se destaca com 76%. Já em publicidade, os maiores representantes são Costa Rica, com 25% do investimento total do país, e Argentina, com 22%.
As informações do Media Book consideram estudos realizados em 13 países da América Latina, coletadas em 2012. Reúnem-se no levantamento a coleta de dados de TV em 10.455 domicílios, 538.160 entrevistas para rádio e 69.395 entrevistas sobre hábitos de consumo, além do monitoramento de nove meios para investimento publicitário: 229 canais de TV aberta, 162 canais de TV por assinatura, 455 emissoras de rádio, 703 títulos revista e 244 títulos de jornais.