Os anunciantes deverão investir 30% mais em redes sociais de influenciadores em 2016. A avaliação é da BR Media Group. “Nossa estimativa é de que a verba destinada pelo mercado para ativações por meio de perfis de influenciadores cresça pelo menos 30% nos próximos doze meses”, diz Celso Forster, CEO da empresa.
Segundo pesquisa da IBM com Chief Marketing Officers (CMOs) dos Estados Unidos, o conteúdo deve ficar com a maior fatia (13,3%) do orçamento das marcas em 2016, superando inclusive a propaganda tradicional.
“A união de conteúdo de marca com a força que os influenciadores possuem nas mídias sociais permite que as mensagens tenham uma forte penetração e credibilidade”, explica Forster. Cerca de 20% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por um produto ou serviço que teve endosso de uma celebridade, segundo dados da pesquisa “The value of using famous personalities in advertising communications, a quantitative analysis of prices for a fashionable product” realizada pela professora de marketing da IE Business School, Anna Rumschisky.
No Brasil, 71% das mulheres se dizem induzidas à experimentação de um produto que está na moda, conforme aponta o estudo “Celebridades. Marcas e Consumo” realizado pela Ipsos.
“Não é a toa que blogueiros e vloggers estão ganhando um papel protagonista inclusive em campanhas publicitárias, enquanto demais celebridades como atores, modelos, esportistas, músicos e chefs de cozinha estão ampliando muito suas redes através de diferentes canais como You Tube, Periscope, Facebook e Snapchat”, contextualiza Forster.