O iPhone completa 10 anos de mercado nesta quinta-feira (29) e, lançado pela Apple, revolucionou não só o mercado, como as relações humanas e sociais. A chegada do smartphone proporcionou novos serviços e experiências e foi por isso que a Axway realizou uma pesquisa para saber o que os consumidores esperam do dispositivo nos próximos anos.

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Segurança dos dados e privacidade estão no topo das preferências de 65% dos donos de iPhones, no lugar de novos aplicativos e recursos de última moda. Além disso, os entrevistados ainda preferem os apps móveis do que os serviços ativados por voz, como a Siri e o Alexa. Outro ponto importante é: os usuários querem enviar mensagens em vez de falar e acreditam que bateria com vida útil estendida é a chave para melhorar a experiência do usuário.

“A fim de marcar o décimo aniversário de tal avanço tecnológico, decidimos observar o papel que os smartphones desempenham agora em nossa vida diária, com aplicativos e APIs criando experiências imersivas e aumentando os serviços de conveniência. Nós vemos essa tendência como uma evolução e crescimento inerentes da rede de experiência do cliente, em que o smartphone será a chave principal. O resultado da pesquisa fornece algumas ideias interessantes – e outras surpreendentes – uma vez que as marcas têm procurado otimizar a experiência móvel”, comenta Jean-Marc Lazzari, CEO da Axway.

Os aplicativos ainda deixam os consumidores felizes, e apesar dos investimentos em serviços ativados por voz, como chatbots, os usuários (62%) não desejam abrir mão dos seus apps móveis e não têm como prioridade os serviços ativados por voz. Apenas 5% dos consumidores citaram os recursos de voz em sua lista de desejos para melhorar a experiência com o aparelho.

“As pessoas costumam falar sobre transformação digital, mas no caso do iPhone as perspectivas foram realmente mudadas, não somente redefinindo a função do telefone móvel, mas também a forma como todos nós usamos serviços digitais nos dias de hoje, com a economia da experiência desfocando nossas vidas pessoais e profissionais”, explica Lazzari.

Com a reunião de múltiplos dispositivos, fazer ligações foi superado por enviar mensagens. Entre as cinco maiores formas de usar o smartphone, no topo da lista está enviar mensagens (70%), seguido de fazer ligações (62%), enviar e-mails (54%), redes sociais (51%); e câmera (37%). Outros usos comuns incluem jogos (30%), música (28%), obter direções/mapas (24%), consultar horas (23%), fazer compras (23%), consultar a previsão do tempo (22%) e operações bancárias (21%). Serviços emergentes, como chat por vídeo (8%) e TV móvel (11%), foram pouco mencionados.

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Ter um smartphone com bateria mais duradoura aparece como um diferencial para a experiência móvel, e está no topo de prioridades dos consumidores, com 48%. O carregamento sem fio (15%), a maior durabilidade (10%) e uma conectividade otimizada com outros dispositivos (8%) também apareceram entre os critérios mais importantes para o futuro. Tecnologias mais futuristas, como tela em 3D (4%) ou realidade virtual (4%), não foram vistas como significativas entre eles.

Com o avanço cada vez maior e mais rápido dos smartphones, os dispositivos, segundo os consumidores, vão substituir os cartões de débito em primeiro lugar (37%). Para 28%, os smartphones vão substituir os tablets; 27% os laptops; 21% as chaves de carro.

A relação com o smartphone também foi avaliada. Para não se separar de seus celulares, 47% dos participantes abririam mão de bebidas alcoólicas; 35% do açúcar; 33% de café; 31% de exercícios; 31% de assistir TV; 24% de sexo; e 10% deixariam de falar com familiares/amigos em troca de uma semana com seu smartphone.

Marcelo Ramos, vice-presidente sênior e gerente geral para América Latina da Axway comenta que no Brasil o cenário não é diferente. “Temos hoje no país mais de 198 milhões de smartphones em circulação, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Os usuários estão cada vez mais exigentes quanto aos serviços disponíveis no ambiente mobile. Como apontou o estudo, questões como segurança, privacidade, agilidade e autonomia devem fazer parte da experiência do cliente e, para tanto, as empresas devem estar atentas ao novo perfil de consumidor e oferecer soluções personalizadas que estejam integradas a outros canais, dentro do que chamamos jornada do cliente”, finaliza.