O presidente da Uber, Jeff Jones, renunciou ao cargo depois de seis meses que assumiu a posição. O pedido de demissão acontece em meio a uma crise na empresa. Segundo o executivo, as convicções da empresa são incompatíveis com as que conheceu e experimentou, não podendo assim seguir na função.
Jones era o segundo no comando, tendo acima dele apenas Travis Kalanick, co-fundador do aplicativo. Entre as demandas do executivo estavam cuidar da imagem da companhia e expandir o serviço Uber Pool para fora dos Estados Unidos.
Antes de entrar na companhia, o executivo era diretor de marketing da rede de lojas de varejo Target. A Uber passa por várias polêmicas, como a omissão em relação ao assédio sexual de uma funcionária e o vazamento de um vídeo onde Kalanick trata mal um motorista do aplicativo.
Na semana anterior, o presidente de engenharia, Amit Singhal, deixou a empresa apenas cinco semanas depois de assumir o cargo. Ele foi desligado por não ter revelado que era investigado no Google, sua empresa anterior, por assédio moral. Ed Baker, VP de produtos e desenvolvimento, também pediu demissão.
A saída de Jones ocorre depois que Kalanick anunciou uma vaga de diretor de operações, com o objetivo de contratar um profissional que possa escrever o próximo capítulo da companhia ao lado dele.