Com 600 metros quadrados de área disponível na unidade fabril de São José dos Campos, em São Paulo, a maior da Johnson & Johnson no mercado global, e capacidade para receber dois mil clientes por ano, foi inaugurado no fim de novembro o CXC (Centro de Experiência do Consumidor). Laboratórios para testes de eficiência mercadológica, grupos de análise para pesquisas qualitativas e equipamentos de última geração fazem parte do escopo do ambiente do centro cujo objetivo é dar suporte às ações no Brasil e América Latina. A J&J também abriga um CDP (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), que é responsável global pelos insights das linhas que integram as franquias de proteção solar (Sundown) e cuidados femininos (Sempre Livre).
“O CXC permitirá aprofundamento maior e antecipação de hábitos e necessidades dos consumidores visando inovação no desenvolvimento de produtos e seus aspectos. Ou seja, será possível oferecer produtos ao consumidor – não só brasileiro ou latino, mas de todo o mundo – mais alinhados às suas necessidades, com mais agilidade e inovação, o que é, sem dúvida, uma vantagem competitiva. Além disso, teremos respostas rápidas do consumidor com relação à comunicação de nossos produtos, desenvolvimento de demos das tecnologias, de forma simples e visual. Outro estudo importante que teremos é sobre como o consumidor identifica nossos produtos nas prateleiras e/ou de que forma lê informações de nossas embalagens”, explica Fabiana Gargaro, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da J&J consumo para América Latina.
O centro vai ativar o desenvolvimento de produtos e embalagens. “Além de prover o centro e demais áreas da companhia com insights valiosos vindos diretamente do consumidor, permitindo processos mais ágeis e cocriados. O centro também contribuirá com a geração de insights mercadológicos, pois, tendo esse contato mais direto com o consumidor, será possível identificar com ainda mais clareza e rapidez as suas necessidades, percepções e relações de uso com os produtos J&J em desenvolvimento”.
A intenção é que o CXC também atenda às demandas das demais áreas funcionais da companhia e até cross sector (Janssen e Medical Devices), não só no Brasil, como no mundo. “Queremos reforçar a importância do Brasil como desenvolvedor global de produtos”, prosseguiu a executiva.
Apenas os mercados dos Estados Unidos e da França contam com um CXC. O Brasil, por ser um dos principais mercados globais da marca, é estratégico. “A J&J atua em um mercado em constante transformação que oferece desafios e oportunidades sem precedentes. Acreditamos que ter agilidade nas inovações e conhecer os anseios do consumidor é, além de uma vantagem competitiva, uma maneira de manter a relevância mediante esse cenário mercadológico de muita oferta”, afirma Fabiana.
“Como líder mundial em muitas categorias que atuamos, buscamos interação com o consumidor para continuarmos impactando a vida das pessoas. Por exemplo, para o lançamento da linha Johnson’s Baby, que chegará ao mercado em 2019, interagimos com 26 mil pais no mundo todo, para não apenas atender às necessidades dos cuidadores, mas elevarmos ainda mais os níveis de segurança e eficácia”, finaliza a executiva.