Os contemporâneos ao anime Pokémon, que chegou ao ápice no fim da década de 1990, tiveram sua parcela de nostalgia com o lançamento do game para smartphones, em 22 de julho deste ano. Criado pela Niantic em parceria com a Nintendo e a The Pokémon Company, o Pokémon GO conquistou rapidamente o mercado mundial e, no Brasil, tornou-se um dos jogos para mobile mais baixados da história.
Sua dinâmica é baseada em recursos de realidade aumentada, permitindo que os jogadores capturem monstrinhos virtuais em cenários reais, com ajuda do sistema de geolocalização dos dispositivos móveis. Não demorou muito para as marcas também surfarem nessa onda, criando espaços virtuais, os Pokestops, para que os treinadores possam coletar itens e pokebolas para armazenar seus personagens.
Fora do game, os anunciantes também pegaram carona no sucesso. O lançamento no Japão teve parceria com o McDonald’s, que disponibilizou, nos cerca de três mil restaurantes da rede na região, ginásios Pokémon. A ideia é que os jogadores pudessem travar batalhas e treinar suas criaturinhas.
Imagem pública
A edição do dia 25 de julho do PROPMARK revelou que o governo federal aumentou em 65% os investimentos com publicidade no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período de 2015. O levantamento é do site Contas Abertas. As despesas subiram de R$ 234 milhões para R$ 386,5 milhões.
Novo mandato
No dia 1º de julho, Gilberto Leifert, diretor de relações com o mercado da Rede Globo, foi reeleito como presidente do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação). O executivo foi eleito por um colegiado formado por entidades do setor. O novo mandato vai até 2018.
Efeitos da crise
Os negócios na publicidade sofreram impacto direto com a recessão econômica no país, segundo matéria do PROPMARK do dia 18 de julho. Segundo dados da Ancine (Agência Nacional de Cinema), houve redução de 16,5% na produção de filmes comerciais no primeiro semestre deste ano. Foram finalizadas 17.114 peças.