Mesmo com a inflação ainda elevada – quase 10% em 12 meses -, a pressão recente exercida pela alta do dólar e a deterioração das expectativas para a inflação do ano que vem – que já se aproximam do teto da meta -, na balança do Banco Central prevaleceu o bom senso. Afinal, diante de uma queda cada vez mais intensa da atividade econômica e da deterioração acelerada do mercado de trabalho, novas altas da taxa Selic tenderiam apenas a agravar o cenário econômico ao encarecer o crédito para endividados e aumentar ainda mais o custo da dívida pública e, consequentemente, o esforço fiscal necessário para estabilizá-la.
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