Com clientes como Whirlpool na carteira, a Jüssi tem um propósito: ajudar as grandes marcas a venderem mais. Com isso em mente, a agência desenvolveu, em meados de 2013, uma área de produtos digitais. Agora, em 2018, o setor amadureceu e a empresa quer consolidá-lo. Para isso, contratou Diego Eis. O objetivo é fincar de vez a cultura de startups e empresas de tecnologia na área. O mote é executar as tarefas de maneira ágil, sempre flexível às transformações, buscando melhorias constantes. Este movimento estratégico faz com que o trabalho da empresa seja feito sempre combinando a experiência do usuário com um processo de melhorias contínuas, baseado em métricas. A área não executa um trabalho e o abandona. Marcos Del Valle, sócio da agência, utiliza a analogia de uma montadora de carro para explicar o método: “se um modelo novo será lançado, você não joga a carroceria antiga fora”.
Os braços técnicos da área são essenciais para fazer um trabalho melhor a cada momento. Pesquisa, núcleo de testes etc. Tudo é analisado para que haja um norte. “Um norte que tende a gerar mais resultados”, explica. O que importa é a visão de evolução. “Você não fica mais no mundo de achismos […] A ideia é sempre viabilizar o negócio do nosso cliente”, complementa. E é neste cenário que Diego Eis chega. O profissional deixou o mercado corporativo para ingressar no publicitário. Uma de suas missões é incentivar nos clientes uma cultura que priorize a experiência do usuário. Quando recebeu o convite, Diego Eis confessa que se sentiu meio deslocado. “Eu falei: ‘nem sei o que estou fazendo numa agência, mas vou conversar com vocês’”. Porém, depois de entender as possibilidades do trabalho, o profissional se animou.
Em vez de um projeto na startup, ele poderá trabalhar com dez na agência. “Isso me motiva”. Além disso, o fato de a Jüssi conseguir “abraçar um processo de desenvolvimento de produto por fora do cliente” também animou o profissional, apesar do choque de cultura e da correria que não existe numa empresa de produtos digitais.