A coincidência de uma Olimpíada muito bem realizada e apresentando resultados esportivos razoáveis para o Brasil (até o momento do fechamento desta edição), com a aproximação do afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff, enche de esperanças não só o mercado publicitário brasileiro, como praticamente toda a economia do país.
A bem da verdade, os primeiros sinais da retomada já vêm se manifestando, impulsionados pelos dois fatores acima, mas aceleração se dará com a conclusão do impeachment, desde que favorável à sua imposição.
Já começamos a lamber nossas feridas, resultantes de muitos anos de descalabros na administração pública brasileira.
A tarefa agora, havendo o impedimento, é conciliar a população, que, embora em sua grande maioria torça pela saída definitiva da presidente da República, possui significativa parcela de adeptos das mais diversas correntes de esquerda, que também são brasileiros e devem continuar sendo ouvidos e respeitados.
Essa é a verdadeira democracia, a que abriga as opiniões políticas mais variadas, porém sempre com o reconhecimento da vitória da maioria.
Políticos sagazes, déspotas na condução dos escalões do governo por eles alcançados, têm uma característica comum: fingem-se de democratas autênticos, usam e abusam dessa palavra mágica e com isso costumam iludir não apenas os segmentos mais carentes da população, como inclusive alguns idealistas de ideias que já provaram não dar certo em lugar algum do planeta.
No fundo, a conquista do poder por eles, objetiva exatamente isso: a conquista do poder. Uma vez dominado, transforma-se em meio de enriquecimento ilícito pelos mais poderosos, como a História tem contado repetidas vezes.
Acreditamos que o Brasil já ultrapassou essa fase de fácil credulidade em benesses impossíveis. Assim, caminharemos agora na direção, produzindo um novo país que retomará o seu devido lugar no ranking mundial e servirá de exemplo, logo ali adiante, de que as ilusões devem ser tratadas exatamente como são: nada mais que meras ilusões, para ficarmos na delicadeza da escrita.
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Nesta segunda-feira (22) o Estadão, em parceria com o PROPMARK, realiza no Hotel Pullman (SP) o Fórum Cannes Lions Winners, com profissionais de destaque na comunicação do marketing que tiveram participação ativa no tradicional evento mundial em junho, discorrendo sobre essa experiência com o Cannes Lions 2016.
O evento terá início às 17h, com apresentação do roteiro do mesmo e os comentários de Alexis Pagliarini, Domenico Massareto, Hugo Rodrigues, Igor Puga, Luis Padilha e Margot Takeda. Em seguida, intervalo para um coquetel aos presentes e prosseguimento com a repetição da entrega dos Leões aos vencedores brasileiros. Todos confirmaram suas presenças, inclusive Letícia Abraham Malta, nova diretora regional do Ascential Group na América Latina. O Ascential adquiriu recentemente o controle da pessoa jurídica anterior que comandava o Cannes Lions.
Ela é brasileira e fica desde já à disposição de todo o mercado nacional e dos demais países da América Latina, para maiores informações sobre o Cannes Lions 2017, além da própria equipe do Estadão, representante oficial do evento em todo o Brasil.
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Em almoço com a diretoria da ESPM, Sergio Amado, chairman do Grupo Ogilvy em nosso país, garantiu uma palestra de Martin Sorrell aos alunos da mais tradicional escola de ensino de Marketing e Publicidade do Brasil, a ser realizada no campus paulistano da mesma.
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De 2 a 4 de setembro, no Sofitel Guarujá, mais uma versão do já tradicional Fórum de Marketing Empresarial, que este ano homenageará empresários e executivos da comunicação do marketing, com larga folha de (bons) serviços prestados ao mercado.
Sergio Amado (Ogilvy), Paulo Giovanni (Leo Burnett), Marcos Quintela (Grupo Newcomm), José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (TV Vanguarda) e Eduardo Tracanella (Itaú), dentre outros, serão reverenciados pelo grande público com presença já confirmada no evento realizado anualmente pelo Lide, em parceria com o PROPMARK.
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Merece aplausos a continuada exposição da bandeira brasileira e o canto coletivo do Hino Nacional não só nos jogos, como também nas cerimônias dos Jogos Olímpicos em nosso país. Muito provavelmente um dos maiores legados da Olimpíada de 2016 ao Brasil, anfitrião qualificado que aumentará o grau de simpatia que a população mundial lhe devota. Os pessimistas de plantão quebraram a cara.
Armando Ferrentini é diretor-presidente da Editora Referência, que publica o PROPMARK e as revistas Marketing e Propaganda