Formado por Gustavo Gripe, ecossistema traz operações focadas no produto criativo, como Santa Transmedia, Liquor, Tropical e Mady
Com mais de 20 anos de atuação no mercado publicitário, Gustavo Gripe apresenta a formação do Landscape, ecossistema de produtoras que compartilham serviços, mas atuam de forma independente.
Baseado em cinco componentes – gateway (novos negócios), talents (diretores e criativos), live action (área centralizada de produção de filmes e fotos), post & tech (pós-produção e interatividade) e system (backoffice financeiro, legal e reports), o grupo se inspira no mercado de tecnologia para oferecer os mecanismos necessários para a produção criativa.
“Ofertamos individualmente cada um dos componentes e as produtoras utilizam de acordo com suas necessidades, se moldando para cada trabalho. São operações leves e focadas no seu produto criativo que se tornam muito fortes quando compartilham experiências e acordos do grupo”, explica Gustavo Gripe, CEO e fundador do Landscape.
Fazem parte do ecossistema empresas e produtoras como Santa Transmedia, Liquor, Tropical, Magma, South, Mady, Damn Good Advice, Nuv&m, Sicários, Hox e Rising Directors.
“A vantagem de agir como um ecossistema é que crescemos de forma procedural, incentivando relações entre os negócios. Representamos diversos diretores e centralizamos a produção, com isso, nosso volume é muito maior que nossos concorrentes, o que gera uma eficiência notável”, conta Gripe, que também faz parte do conselho da Apro (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais).
Segundo ele, a diferença principal do Landscape para outros grupos de produtoras são os shared services. “Nossas produtoras são muito leves e nossas áreas compartilhadas mais robustas. Essa fragmentação permite que cada marca foque no seu core e menos com partes acessórias ao seu negócio. Outra parte importante é o fato de termos um sistema operacional próprio, que permite que nossas relações sejam gerenciadas de forma muito sofisticada por meio do uso de tecnologias que incluem inteligência artificial”.
A operação está de pé há dois anos e representa hoje mais de 25 diretores de cena. “Estamos contando agora para o mercado pois queremos estimular relacionamentos para o Landscape como um todo. Vamos buscar acordos que se beneficiem do ecossistema como um todo para solucionar as produções de forma mais planejada”, indica Gripe.