Ter atitude, opinião própria, capacidade de correr riscos, autoestima elevada, confiança e não abdicar das indulgências. O consumidor do antibactericida bucal Listerine tem em mente esse comportamento libertário, desencanado e ousado na sua essência. É o que aponta a pesquisa global Estudo do monstro, encomendada pela Johnson & Johnson, que ouviu seis mil pessoas entre usuários e não usuários da marca sobre suas experiências, conquistas e emoções. Os países contemplados foram Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão e Tailândia.

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E ser monstro não tem a menor relação com situações que colocam em risco padrões éticos, bem-estar e o amor. Significa que é uma pessoa zelosa no seu ambiente profissional e com capacidade de buscar disrupções como decidir fazer uma viagem no mesmo dia. Vai trabalhar de biclicleta, realiza trabalho voluntário e faz seus memes sem a menor vergonha do rídiculo. Além disso, é capaz de largar o emprego para seguir seus sonhos.

Monstros não se importam de pagar mico, “como dançar macarena a qualquer hora e em qualquer lugar”, disse Fernando Souza, gerente de marketing de Oral Care da Johnson & Johnson no Brasil, em evento para o trade na semana passada que contou com a participação do ator Bruno Gagliasso e menu organizado pelo chef Alex Atala. Dois monstros nas suas respectivas atividades. “Temos grandes expectativas para a marca no Brasil, por isso chegar ao conceito Solta esse monstro foi uma forma ousada de homenagear nossos consumidores e instigar pessoas a despertarem a confiança que os usuários de Listerine carregam em sua essência”, diz o executivo.

O filme que dá início a série, 100% fresh, apresenta o Estudo do monstro. Cada país faz as adaptações para se adequar à cultura local, como destaca Rodrigo da Matta, diretor de criação do escritório da J. Walter Thompson, em São Paulo.

“Nosso primeiro desafio criativo foi buscar uma expressão brasileira que tivesse a mesma essência do Bring out the Bold, nome global do conceito, com esse mesmo jeito informal e descontraído. Foi aí que nós achamos o “monstro”, que já é uma expressão muito usada entre os jovens, muito versátil, que também pode ser utilizada para caracterizar o produto”.

Monstro mesmo é ter uma boca limpinha sem bafo de onça.