Foram abertas na tarde desta terça-feira (22) no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, as propostas técnicas referentes à licitação da Casa Civil do Governo de São Paulo, para a seleção de três agências de publicidade a serem responsáveis, a partir de então, pela comunicação publicitária do órgão – que terá verba semestral de R$ 90 milhões.
O processo atraiu o interesse de 17 concorrentes, porém, apenas 15 tiveram suas propostas analisadas. As duas demais, Lew’LaraTBWA e Markplan, foram desclassificadas por terem deixado informações que permitiam a identificação de seus invólucros – os quais deveriam ser apócrifos.
Com a revelação das notas, as três agências que devem assumir a comunicação da Casa Civil d Governo de São Paulo são Lua, Mood e Propeg, que alcançaram, respectivamente, a marca de 89,3 pontos, 88,64 pontos e 85,73 pontos. Em seguida aparecem, na ordem, Adag (76,15), DM9DDB (74,34), Giacometti (73,42), Contexto (73), Nova/sb (72,01), Rino (67,68), Publicis (65,7), White (63,38), Neogama (62), DPZ (59,92), Duda Propaganda (54,11) e Calia Y2 (51,74). Até então, o cliente era atendido por Lua, Adag e Contexto.
A decisão é parcial, já que a análise passou pela subcomissão julgadora, a qual apresentou a ata aos representantes das concorrentes, além da abertura dos envelopes até então inviolados para a identificação de cada uma das propostas avaliadas. O próximo passo é a conferência de todos os dados por parte da comissão julgadora. Tudo indica que o processo deve ser confirmado e publicado no Diário Oficial do próximo sábado (26), quando passa a valer o prazo de cinco dias úteis para a entrada de qualquer tipo de recurso – inclusive de Lew’Lara e Markplan, que não se manifestaram com a notícia da desclassificação durante a reunião.
Caso não haja qualquer tipo de recurso, os representantes devem se reunir novamente, em data ainda a ser definida pela comissão julgadora, para a abertura de propostas de preço e, após o mesmo processo, haverá a etapa de habilitação das vencedoras. Inicialmente de seis meses e com verba de R$ 90 milhões por período – a serem distribuídos em projetos a serem liderados por alguma das habilitadas, em decisão do próprio órgão –, o contrato com as três agências pode ser renovável por até cinco anos (60 meses).