O Magazine Luiza mostra números positivos em seu resultado fiscal referente ao terceiro trimestre de 2015, informado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas também queda nas vendas e no faturamento. Um dos destaques positivos é o avanço da participação das vendas digitais em relação ao total do faturamento no período. As vendas eletrônicas do Magazine Luiza cresceram 9,2% no terceiro trimestre de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 531,2 milhões.
Mas o momento econômico adverso e a confiança do consumidor nos mais baixos níveis históricos, somados a uma alta base de comparação de 2014, refletiram nos indicadores de vendas para o período. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, registrou-se uma redução de 13,2% no faturamento, que atingiu R$ 2,43 bilhões. O prejuízo líquido, causado pela queda de vendas nas lojas físicas e pelo decorrente aumento da dificuldade de diluição das despesas operacionais, foi de R$ 19,1 milhões.
Já as vendas brutas, quando considerado o critério das mesmas lojas físicas (leva em conta apenas os pontos em operação há pelo menos um ano), caíram 21,2%. Atualmente, as vendas digitais representam 22% do faturamento total da varejista – resultado da estratégia de digitalização, que tem como objetivo transformar o Magazine Luiza “numa empresa digital, com pontos físicos e calor humano”.
O Magazine Luiza apresentou ainda evolução em sua geração de caixa operacional, com um resultado de R$ 93,5 milhões no trimestre. Nos primeiros nove meses deste ano, 24 pontos físicos foram inaugurados e 817 vagas geradas para apoiar essas operações.
Dentro da estratégia de digitalização, no final de outubro, a empresa lançou um aplicativo de vendas móveis. Nas duas semanas após o lançamento, o novo app atingiu mais de 1 milhão de downloads.
Segundo a companhia, até o final do ano, 180 lojas físicas da rede vão operar no modelo digital de atendimento, com wi-fi disponível e vendedores equipados com smartphones. O Magazine Luiza é comandado por Maria Helena Trajano.