Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito, realizada em parceria com a Offer Wise Pesquisas, aponta que 58% dos entrevistados pretendem comprar presentes para comemorar a data. Para este ano, a expectativa é de que sejam injetados cerca de R$ 18,3 bilhões na economia.

Quando a pesquisa investiga quem será a pessoa presenteada, o esposo ou a esposa aparecem em primeiro lugar (66%), enquanto 31% pretendem presentear os namorados.

Entre aqueles que afirmaram que não vão presentear porque estão sem dinheiro, não vão encontrar o(a) namorado(a) ou estão desempregados, 56% citam haver influência da pandemia.

De acordo com o levantamento, 56% dos consumidores garantem que devem comprar um único presente, enquanto 30% pretendem adquirir dois ou mais itens.

“O país ainda enfrenta um momento delicado de crise, com altos níveis de desemprego e orçamento apertado para inúmeras famílias. Embora para muitos consumidores o momento seja de conter os gastos, esta é uma data importante, em que o ato de presentear acaba sendo uma demonstração de afeto”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

De modo geral, a pesquisa mostra que a maior parte (38%) dos entrevistados deve gastar a mesma quantia que no ano passado, enquanto 27% projetam desembolsar mais e 23% pretendem diminuir o valor gasto. Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 196,13 com os presentes do Dia dos Namorados, sendo que esse valor aumenta para R$ 244,62 entre as pessoas das classes A e B. 68% pretendem pagar a compra à vista e 29% parcelado.

Neste ano, os presentes mais procurados devem ser as roupas (40%), empatadas com perfumes, cosméticos e maquiagens (40%), calçados (20%) e bombons e chocolates (19%). Completam o ranking os acessórios (17%), as joias/semijoias (16%) e flores (13%).

Expectativa é que o Dia dos Namorados injete cerca de R$ 18,3 bilhões na economia (Unsplash)