Rangel: terceiro mandato como diretor-presidente

 

Manoel Rangel foi reconduzido ao posto de diretor-presidente na Ancine (Agência Nacional do Cinema). A ação foi aprovada pelo Senado Federal no último dia 8. Durante votação no plenário, Rangel obteve 53 votos a favor, cinco contra e dois senadores abstiveram-se. A nova recondução de Rangel ao cargo foi proposta pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, e aprovada pela presidente Dilma Rousseff. Ele já tinha conquistado o apoio de entidades como Apro (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais) e Aprosom (Associação Brasileira das Produtoras de Fonogramas Publicitários) para assumir o novo mandato.

 

 

Durante sabatina na comissão de Educação, Cultura e Esporte, no dia 24 de abril, quando prestou contas do trabalho realizado na agência desde 2009, o executivo destacou a aprovação da Lei 12.485, responsável, segundo ele, pela “grande transformação que o mercado audiovisual brasileiro” vive no momento. “A iniciativa removeu barreiras à expansão da TV paga, redefiniu o ambiente regulatório do audiovisual, obrigou o carregamento de conteúdo brasileiro pelos canais e empacotadoras, e reforçou expressivamente o Fundo Setorial do Audiovisual com recursos oriundos da atividade”, defendeu.

Rangel também afirmou que uma das metas da agência reguladora será fortalecer e ampliar a oferta de cinemas em cidades médias por meio do programa “Cinema Perto de Você”, com ações como “induzir novos modelos independentes da indústria de shoppings centers e mobilizar estados e municípios para que sejam parceiros da União e ativos em criar as condições para esta expansão”.

O executivo foi nomeado membro da Diretoria Colegiada da Ancine em 2005. Em dezembro de 2006, foi nomeado diretor-presidente da entidade, substituindo Gustavo Dahl, e foi reconduzido ao cargo em maio de 2009. Antes disso, presidiu a Comissão Estadual de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2001-2002), foi assessor especial do Ministro da Cultura Gilberto Gil e integrante da equipe de Orlando Senna como secretário do Audiovisual substituto (2004/2005), quando coordenou o grupo de trabalho sobre regulação e reorganização institucional da atividade cinematográfica e audiovisual no Brasil. Em 2011, foi eleito secretário-executivo da Caci (Conferência de Autoridades Audiovisuais e Cinematográficas Iberoamericanas).