Há muitos anunciantes que apresentam um caminho consistente na construção da comunicação da sua marca e o retorno disso não poderia ser melhor: eles são rapidamente identificados pelo público exatamente pelo perfil da propaganda, gerando alto índice de recall. A Dove é um exemplo claro: há pelo menos uma década a marca de higiene pessoal e beleza da Unilever está na mídia com o discurso da real beleza e virou referência ao se falar de empoderamento feminino. Red Bull é outro case de sucesso ao se associar à aventura e à inovação.
Esse posicionamento vem sendo reforçado pela Red Bull Station – uma casa aberta à inovação e manifestações artísticas que a marca mantém no centro de São Paulo com atividades gratuitas -, que recebe neste sábado (20) a segunda edição do Festival Red Bull Basement, em que especialistas brasileiros e estrangeiros vão abordar diversos assuntos ligados à tecnologia, sob o tema “Reprogramando a Cidade”.
A ideia é colocar a tecnologia a serviço dos moradores da cidade. Ou seja, hackear a capital paulista e ajudar a resolver os problemas de seus milhões de habitantes. “Muitas vezes a tecnologia não vira realidade no dia a dia das pessoas. A ideia do festival é colocar os projetos escolhidos em prática para melhorar a vida das pessoas, da cidade”, conta Heloisa Neves, criadora da We FAB, empresa que adota metodologias colaborativas aplicadas a processos de inovação, contratada pela Red Bull para realizar o Red Bull Basement e a residência com os criativos makers e hackers.
Entre os projetos selecionados está uma sala inflável para uso livre em espaços públicos e uma tecnologia que mapeia orelhões da cidade, próximos a pontos de ônibus, em que é possível ligar para um 0800 e saber sobre a linha e os horários dos ônibus. A residência desses projetos teve duração de dois meses e eles estão prontos para serem instalados.
A segunda edição do Red Bull Basement conta com ampla programação de workshops, palestras, debates, oficinas e atividades abertas ao público. Os destaques da programação são a palestra “Cidades Abertas”, com a própria Heloísa Neves (WeFab), Ricardo Ruiz (InCity), Tomás Vivanco (Fab Lab de Santiago – Chile) e a mesa sobre “Prototipagem na Prática”, que abordará a riqueza do ecossistema de fabricação chinês.
Na Red Bull Station, que ocupa a antiga subestação Riachuelo, na Praça da Bandeira, a marca de energéticos criou um ecossistema para que as pessoas possam ter acesso ao universo da marca, aos seus produtos e fazer uma atividade com que se identificam. Uma forma de criar um relacionamento consistente com o público, com um propósito a oferecer.
Confira aqui o vídeo sobre o projeto dos orelhões.