O longa “Coringa” arrecadou R$ 958 milhões em todo mundo em seu primeiro final de semana. Trata-se de um número expressivo, já que, apesar de ser o universo de super heróis, o longa traz um vilão como protagonista.
Dirigido por Todd Philips e estrelado por Joaquin Phoenix, “Coringa” traz consigo uma forte campanha de marketing com apelo expressivo do uso das mídias.
Desde o começo da divulgação, o conteúdo do longa foi mostrado com cuidado pelos envolvidos, a começar pelo perfil do diretor Todd Philips, que soltou a primeira grande imagem de Phoenix como Coringa:
Philips seguiu dando apenas aperitivos do que viria a ser uma performance já considerada histórica pelos fãs de cinema:
A divulgação seguiu com o material padrão, como o teaser que trouxe o que boa parte dos trailers de hoje traz: uma trilha já conhecida, numa versão diferente. Neste caso, o clássico “Smile”, de Charlie Chaplin, ganhou uma nova roupagem. Além disso, cada acorde casa perfeitamente com o que se passa em tela (como quando o Coringa dá uma cabeçada num vidro):
A criatividade seguiu também nos formatos offline, como nesse cardboard que mostra a dualidade entre as personalidades de Arthur Fleck e Coringa:
Outro material que vem fazendo sucesso na divulgação do longa são os pôsteres criativos publicados pelo perfil oficial do filme no Instagram:
Até os posts mais “simples” chamam a atenção pela qualidade do material. A atenção pelo craft não está apenas no filme, mas também no material de divulgação:
O resultado de todo esse esforço é visível na bilheteria e também nas buscas pelo termo “Joker” nos últimos 30 dias. Repare no salto recente:
Não é fácil divulgar um longa com um protagonista como o “Coringa”. O Homem-Aranha pode estrelar um comercial de carro.
O Hulk e o Homem-Formiga podem brigar por uma lata de Coca-Cola.
Entretanto, o público estava sedento por isso. O solitário “Coringa” só precisou de si mesmo para ganhar força e quebrar recordes de bilheteria. Ponto para o marketing do palhaço.