Os publicitários Mauro Motoryn (ex-CEO da 141 Soho Square) e Izael Sinem Jr. (ex-diretor de comunicação da Nestlé Brasil e ex-presidente da Publicis Brasil) lançaram nesta quarta-feira (8) o i.brasil, um grupo de comunicação com foco em digital. A holding tem cinco empresas sob seu guarda-chuva e vai atuar na oferta de serviços tanto para anunciantes quanto para agências.
As empresas da holding são: a Taxi, plataforma para desenvolvimento de plataformas digitais e especializada em apps de marcas e em criação de games; a On & Off Network, uma ad network e um ad server para planejamento, comercialização e mensuração de mídia digital; a i.sales, um call center de vendas por conversão (o cliente paga comissão quando a venda acontece); a FitYou, em funcionamento desde maio de 2013 e especializada em promoção e eventos; e a MFC Brasil, responsável pela gestão do principal projeto da i.brasil, o aplicativo My Fun City.
Lançado em 2012, o My Fun City permite ao cidadão avaliar serviços da administração pública, como transporte, educação e segurança. Ele foi eleito em fevereiro de 2013 pela ONU como um dos cinco melhores aplicativos do mundo na categoria “m-government & participation”. A ideia agora é alugar o app para marcas, que poderão fazer pesquisas sobre seus produtos com os usuários cadastrados.
A holding i.brasil recebeu investimento de R$ 5 milhões dos próprios sócios. A única empresa que tem presença estrangeira é a i.sales, que tem 25% de seu capital nas mãos de uma empresa portuguesa, não divulgada. A i.brasil tem três escritórios, sendo dois em São Paulo e um em Brasília. São 47 funcionários espalhados pelas unidades, número que deve saltar para 150 até o final do ano, segundo os fundadores. Já o call center tem 36 pessoas e a meta é atingir 100 funcionários para esse setor.
Os sócios afirmam já ter clientes das áreas de telefonia, consumo, varejo, além de clientes públicos, para os quais prestarão serviços por meio de parceria com agências licitadas. “Temos ainda boas possibilidades à frente”, disse Motoryn. De acordo com Sinem, toda a tecnologia para as empresas do grupo é proprietária. “Desenvolvemos tudo dentro de casa”, disse.