2015 foi um dos melhores anos para a história do Mercado Livre, companhia de tecnologia líder em comércio eletrônico na América Latina. A informação é de Stelleo Tolda, vice-presidente executivo e COO do Mercado Livre. No Brasil, maior mercado para a companhia, a receita líquida do ano de 2015 foi de US$ 290,6 milhões, o que corresponde a um crescimento de 6% em dólares e de 50% em Reais. O crescimento na operação brasileira segue acelerado, tendo em vista que em 2014 a companhia cresceu 45% em Reais em comparação com 2013.
“Conseguimos executar o plano estratégico traçado para o período e obtivemos resultados favoráveis nas principais iniciativas”, diz Tolda.

A visão para 2016 permanece positiva. “Manteremos nossos principais esforços focados na inovação e na cultura organizacional que coloca o cliente no centro das nossas ações”, afirma Tolda.

Em publicidade, o MercadoLivre cresceu 140% em moedas locais, resultado dos esforços em inovação e desenvolvimento de novos formatos de anúncios publicitários na plataforma.
Em expansão, no último trimestre de 2015, o Mercado Livre abriu operação em três novas localidades: Bolívia, Paraguai e Guatemala. Ao todo são agora 16 países.

O Mercado Livre e Ibope Conecta realizaram a segunda edição da pesquisa para saber as expectativas dos micro, pequenos e médios empresários de e-commerce. Realizada com 529 empreendedores, a pesquisa aponta que 81% dos entrevistados registraram crescimento em vendas em 2015 e em um percentual maior do que o esperado. 

As expectativas para este ano se mantêm otimistas: 84% dos entrevistados acreditam que suas vendas crescerão – a uma média de 31%. Quanto ao crescimento do setor de comércio eletrônico brasileiro, o otimismo é de 64% dos empreendedores. O aumento da segurança nas compras online eleva a confiança do consumidor que, junto com o crescimento da diversidade da oferta digital, atraem mais clientes e impulsionam o e-commerce.

Vinte por cento dizem não acreditar que o setor crescerá neste ano – um percentual bem maior do que o do ano passado que foi de 8%. Entre os motivos dos pessimistas com o setor estão a política econômica do governo e as novas regras do ICMS que, segundo eles, impactam em mais custos e aumento de burocracia.