A Accenture lançou relatório que examina as tendências digitais mais significativas para o próximo ano. O Fjord Trends 2017 traz rês grandes temas: a ascensão do veículo autônomo, das casas inteligentes e dos assistentes digitais, que está criando novos ecossistemas que ameaçam o domínio do smartphone como o principal centro de comando de nossas vidas; o storytelling, que assume uma nova forma com a popularidade de histórias vivas e conteúdo pessoal; e o surgimento da experiência social logo será uma consideração para qualquer organização que queira evoluir.
“O ano trata de nos transformar em pessoas mais espertas e promover o potencial humano criando serviços úteis e significativos por meio de uma gama ampliada de ambientes digitalizados,” diz Mark Curtis, Chief Client Officer da Fjord. “As interfaces estão se tornando mais rápidas, menores e automatizadas, e as organizações precisam se adaptar aos tipos de ambientes superalimentados, responsivos e imersivos agora possíveis. Nosso 10º relatório anual tem como objetivo provocar, informar e inspirar, mas, acima de tudo, fornecer insights práticos sobre como projetar para o mundo da experiência em rápida evolução.”
O Fjord Trends 2017 é baseado no pensamento coletivo dos mais de 800 designers e desenvolvedores da Fjord em todo o mundo, com base em observações de primeira mão, pesquisa de terceiros e trabalho com clientes.
Confira as oito tendências digitais listadas pela Accenture:
1- Shiny API People: Reprogramando para a inovação. As organizações terão de se adaptar completamente para inspirar o pensamento criativo e se tornarem mais centradas nas pessoas;
2- Hourglass Brands: Não fique parado no meio. Com um cenário de marca polarizado, as marcas que estão espremidas no meio terão de mudar suas estratégias e ir na direção de um objetivo claro ou tomar uma posição de “podemos fazer qualquer coisa”;
3- Blurred Reality: Além de Realidade Aumentada X Realidade Virtual X Realidade Mista À medida que a realidade mista vai se tornando mais popular, as organizações irão se afastar de experiências de realidade únicas, aprimoradas e em silos, para focar no aproveitamento e na combinação de todos os tipos de realidade – aprimoradas e reais;
4- World on Wheels: Vá devagar para ir rápido. Com veículos autônomos próximos de se tornarem parte da vida cotidiana, as organizações vão focar a sua atenção ao carro como um ambiente móvel conectado em que as coisas acontecem por meio de vários dispositivos;
5- Homes Without Boundaries: Ajuda doméstica encontra a sua voz. As organizações terão de olhar além de estratégias centradas em dispositivos para focar em projetar e servir experiências domésticas que melhor atendam aos diferentes desejos e necessidades de cada proprietário;
6- Ephemeral Stories: Como será o futuro, agora que todos são contadores de histórias? O conteúdo de marca está passando da posição de contar histórias para ‘fazer história’ – criar histórias baseadas no que as marcas fazem, em vez de no que elas dizem. Os proprietários de marcas vão retroceder e dar espaço para o público criar suas próprias histórias por meio de conteúdo altamente pessoal – muitas vezes, efêmero;
7- Me, Myself and A.I.: Humanizando chatbots. Embora a A.I. tenha evoluído exponencialmente, em 2017 veremos uma mudança nas abordagens das organizações para o desenvolvimento de produtos e serviços, à medida que a inteligência emocional se torna um diferenciador crítico de A.I.;
8- Unintended Consequences: Canibais centrados no cliente. As organizações vão focar mais estreitamente não apenas em suas experiências de cliente e de funcionário, mas em suas experiências sociais para se protegerem contra consequências não intencionais de suas atividades.
