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A mais longa paralisação da história do governo dos Estados Unidos afetou até mesmo o tradicional jantar de recepção dos campeões do College Football Playoff National Championship, os Clemson Tigers. Sem funcionários para planejar, preparar e servir o jantar, o presidente Donald Trump teve que se virar para receber os atletas.

A saída foi pedir lanches do Burger King, Wendy´s, Domino´s e McDonald´s, que Trump afirmou ter pago do próprio bolso. “Ótimo estar com o campeão nacional Clemson Tigers ontem à noite na Casa Branca. Por causa da paralisação eu servi enormes quantidades de Fast Food (eu paguei), mais de 1000 hambúrgueres, etc. Dentro de uma hora, tudo acabou. Grandes caras e grandes comedores!”, declarou pelo Twitter.

Burger King/Twitter

No post original, no entanto, Trump deslizou na digitação e escreveu “hamberders” no lugar de “hambúrgueres” e o Burger King aproveitou para satirizar o presidente. “Devido a uma grande encomenda feita ontem, não temos mais hamberders. Hoje estamos servindo apenas hambúrgueres”, disseram no Twitter. Trump corrigiu a palavra, mas o erro foi comentado nos principais veículos de comunicação.

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Outras marcas têm se pronunciado sobre a paralisação, que é fruto de um embate com os democratas. Eles se recusam a liberar a verba de US$ 5,7 bilhões para a construção do muro na fronteira com o México.

A Kraft, por exemplo, criou a ação “Kraft now, pay later” e a empresa afirma que mesmo não podendo enviar dinheiro aos funcionários que não estão recebendo por conta da greve, fornecerá kits com produtos da marca, para que as pessoas possam se alimentar durante a paralisação.

A Columbia Sportswear aproveitou o slogan da campanha de Trump “Make America Great Again” para atentar que muros não devem bloquear acessos aos parques e que os funcionários federais não podem ficar passando frio no rigoroso inverno.

Columbia/Twitter

A Nestlé Waters North America anunciou uma parceria com a organização Keep America Beautiful para mobilizar vários parceiros afiliados e voluntários em todo o país e ajudar a limpar espaços públicos. A cadeia de saladas Sweetgreen prometeu entregar saladas gratuitas para qualquer funcionário do governo que comprove seu vínculo empregatício.

A paralisação acontece desde o dia 22 de dezembro. O recorde anterior aconteceu durante o governo de Bill Clinton entre 1995 e 1996, quando os funcionários ficaram 21 dias em “shutdown”. Além dos parques públicos, sites da Corte de Apelações e do Departamento de Justiça, bem como a própria NASA foram atingidos.