A Eletromidia venceu o pregão elaborado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e deve assinar o contrato de concessão de uso dos espaços nesta sexta-feira (14). O valor é de mais de R$ 380 milhões.

A empresa, que anunciou a compra da Elemidia recentemente, poderá atuar em todas as sete linhas e trens da CPTM e terá concessão para uso do espaço publicitário incluindo encargos, manutenção, conservação, comercialização e administração dos espaços por período de 10 anos.

Esse é um dos primeiros projetos da nova empresa formada a partir da fusão. Além disso, outra iniciativa para shoppings também está sendo preparada pela Eletromidia/Elemidia.

A solução anunciada por Alexandre Guerrero, VP comercial da Eletromidia, como sendo “a maior plataforma de mídia de varejo no Brasil”, deve oferecer para mais de 100 shoppings, de 20 redes, um mega banner digital sem custo de produção com ofertas geolocalizadas por target ou região em tempo real.

Serão oito cotas comercializadas com data prevista de início no Dia das Mães, mas o projeto, diz Guerrero, é sazonal e contempla ainda Dia dos Pais, Namorados, Black Friday e Natal.

“Cria-se um grande player de varejo que não existia, que é esse novo negócio de shoppings. A gente deve ir para o mercado ainda essa semana, é o primeiro projeto já fruto dessa união, além disso, temos tido conversas muito próximas com todos os nossos principais clientes, todos eles já estão conversando com uma empresa só Eletromidia mais Elemidia”, diz Guerrero.

“Isso sintetiza bem algo que era proibitivo até então, porque o mega banner era estático, tinha o custo de produção e eram formatos diversos. Agora a gente já nasce tendo uma oferta de varejo no ponto de venda sem o custo de produção em tempo real, que é possível trocar o cooperar ofertas com algum varejista no principal momento de atividade econômica das datas de varejo e com ofertas segmentadas. Ou seja, a oferta do Shopping Eldorado vai ser diferente a do Shopping da Bahia, que vai ser diferente do metrô Itaquera, que vai ser diferente do Iguatemi. E não necessariamente para marcas distintas”, defende.