Pela primeira vez, a internet será o principal local para as compras de Natal, segundo a pesquisa de intenção de compras realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). 40% dos entrevistados responderam que pretendem comprar pela internet/lojas online. No ano passado, o índice era de 32%. Os shoppings ficam em segundo lugar, com 37% das respostas. Em 2016, o índice era de 41%.

kicsiicsi/iStock

De acordo com a pesquisa, as principais vantagens dos pontos de venda escolhidos são a comodidade e a facilidade de pesquisar preços e produtos. Os sites mais citados para a realização das compras são os de lojas de grandes empresas (68%), de classificados de compra e venda (42%) e de lojas especializadas (34%). “O dinheiro está indo para o mesmo bolso, só que na internet em vez da loja física”, diz Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Segundo a economista, este será o Natal da recuperação. Serão injetados R$ 51,2 bilhões na economia em função da data, que é a principal para o comércio. “Mas vale lembrar que a recuperação da economia não acontece toda ao mesmo tempo. O que a gente ganha é uma aura de confiança”, conta Marcela.

A pesquisa apontou que serão 110,8 milhões de compradores de presentes, ante 107,6 milhões, no ano passado. A média de presentes também teve uma pequena melhora de 4,24 presentes por comprador para 4,55 presentes por pessoa. A média de gastos passou de R$ 465,59, em 2016, para R$ 461,91, neste ano.

Leia mais

Varejo dá sinais de recuperação e e-commerce vira alternativa na crise

“O varejo não é mais gritaria”, diz Allan Barros

Campanha de Natal da Coca-Cola é focada nos pequenos gestos