Os investimentos em publicidade digital para dispositivos móveis foram consideravelmente superiores aos voltados para desktops. Essa afirmação faz parte de uma pesquisa realizada pela SEMrush com mais de oito mil sites de e-commerce de 13 categorias diferentes. Os anúncios mobile representaram 85,39%, enquanto os de desktops, 14,81%.
O objetivo do estudo foi coletar informações de tráfego, tipo e tamanho de anúncios gráficos, verba publicitária, assim como as palavras e frases mais populares e dispositivos visualizados. Os termos que mais envolvem emoções, segundo o estudo, e despertam a curiosidade dos consumidores são: “Frete Grátis”, seguido de “Sem Juros” e “Melhor Preço”.
Outro dado apresentado pela pesquisa mostra que mais de 50% das lojas online investiram em torno de US$ 1.000 em publicidade paga. A segunda maior faixa de investimentos em anúncios, com 35%, foi de US$ 10.000 a US$ 50.000. A porcentagem de 15% gastou entre US$ 1,000 e US$ 5.0000.
Entre os sites estudados estão categorias como alimentação, eletrônicos, vestuários, livros e viagens. “Moda e Vestuário”, por exemplo, é o segmento que mais investe em anúncios pagos, com 81% do orçamento total acima de US$ 10.000, seguida por “Livros” (80%) e “Casa e Jardim” (47%).
“As estratégias em relação ao e-commerce têm mudado globalmente e o Brasil não fica de fora dessa estatística. Este mercado encontra-se em pleno crescimento e a principal mudança que notamos é a preferência pelos dispositivos móveis, evidenciada por esse aumento de investimento em publicidade mobile, em comparação aos gastos com anúncios em desktops”, comenta Maria Chizhikova Marques, coordenadora do mercado brasileiro da SEMrush.
O formato tráfego direto é a forma como os clientes acessam os sites de e-commerce, correspondendo a 42,18%. As ferramentas de pesquisa, por sua vez, são responsáveis por 40,1%. Um fator interessante apontado pelo estudo mostra que, apesar das redes sociais terem forte investimento, os consumidores estão clicando pouco em ofertas que encontram nesse ambiente. Apenas 2,92% deles chegam aos sites de e-commerce por este caminho.
A pesquisa reuniu um grande conjunto de dados de mais de 8 mil sites de e-commerce visitados entre os dias 1 de janeiro e 31 de novembro de 2017 em diferentes países como Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Espanha, Alemanha e outros.
