O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira (10) no Rio de Janeiro. Ele tinha 77 anos e foi vítima de um enfarte em casa. 

Ele começou a carreira no jornal A Noite e foi o primeiro correspondente internacional de Veja, em Nova York, em 1968. Ao longo da trajetória, passou em diversas redações de jornais, revistas e emissoras de televisão do país, como a extinta TV Manchete, e as emissoras Globo, Band, Cultura e Record.

Após 16 anos na Record, onde trabalhou em quatro programas, ele estava fora do ar desde o mês passado, quando foi afastado do Domingo Espetacular. Amorim nasceu em 22 de fevereiro de 1942, e deixa a esposa, uma filha e dois netos.

Em nota, a Record afirmou que o profissional foi um dos mais talentosos jornalistas de sua geração e deixa um grande legado para a história da imprensa nacional. A emissora também comentou curiosidades da carreira dele e lamentou sua morte. “PHA, como era chamado nos bastidores da TV, ficou famoso pelo seu bordão ‘Boa noite, Boa sorte!’, que admitia ter trazido de um apresentador da televisão americana da CBS chamado Edward Murrow, que dizia as tais palavras. Em entrevista ao portal R7, em 2015, comentou sobre sua paixão pela profissão: ‘Eu nasci jornalista e vou morrer jornalista. Vou morrer diante das teclas do computador’. A Record TV lamenta profundamente o falecimento de Paulo Henrique Amorim e se solidariza com os amigos, familiares e admiradores. A todos, nossas sinceras condolências”, declarou a emissora.