Há 18 anos o mundo parou para acompanhar, ao vivo, uma série de ataques terroristas contra os Estados Unidos. A queda das Torres Gêmeas ainda é o episódio mais lembrado da data, que também registrou investidas contra o Pentágono e a queda de um avião na Pensilvânia.

Assim como boa parte da população se lembra dos eventos catastróficos de 2001, a publicidade se valeu do acontecimento e criou diferentes peças, algumas delas polêmicas.

1- CLM BBDO para Fondation Nicolas Hulot

A peça criada pela agência francesa CLM BBDO chama a tenção para a luta da Fondation Nicolas Hulot contra a destruição do meio ambiente e dos recursos naturais. Duas árvores queimando fazem uma alusão ao atentado de 11 de setembro, com a assinatura “para a natureza, todo dia é 11 de setembro”.

(Crédito: reprodução)

2 – DM9DDB para WWF

Oito anos após o atentado, a DM9DDB assinou um anúncio para a WWF onde minimizava os eventos do 11 de stemebro diante dos desastres naturais registrados no período. A peça dizia: “o Tsunami matou 100 vezes mais pessoas do que o 11 de Setembro de 2001. O planeta é extremamente poderoso. Respeite-o. Preserve-o”.

(Crédito: reprodução)

A peça foi amplamente criticada. DM9 e WWF assinaram um comunicado conjunto afirmando que “assim que tal equívoco foi percebido, rapidamente agência e cliente decidiram pela suspensão imediata da divulgação”.

3 – DDB New Zeland para ASH

Outra que não caiu bem, foi a peça assinada pela DDB New Zeland para o grupo antitabagismo ASH. O cartaz afirmava que se todas as mortes por tabaco acontecessem em único dia, o tema seria levado mais a sério.

(Crédito: reprodução)

Apesar de importante, a mensagem não foi bem compreendida, já que de certa forma responsabiliza as vítimas do atentado por estarem no prédio.

4 – Ogilvy & Mather para El País

A Ogilvy & Mather utilizou o atentado para sugerir que quem parece saber muito sobre algo, nem sempre está mesmo por dentro dos fatos. A peça criada para o jornal espanhol El País inverteu a posição do avião e do World Trade Center. A imagem também trouxe o Transamerica Pyramid, que fica em São Francisco no lugar do prédio nova-iorquino.

(Crédito: reprodução)

5- LG&F para CoBis TI

A peça assinada pela LG&F é uma das que entram no hall das polêmicas. O anúncio feito para a CoBis, empresa de hardware, traz a imagem de um circuito de computador com as Torres e a frase: “algum dia seu computador pode se tornar um alvo”.

(Crédito: reprodução)

6 – Saatchi & Saatchi Nova York

Diferentemente da campanha da CoBis, as peças criadas pela Saatchi & Saatchi, Nova York lembravam que mesmo após alguns anos do atentado o memorial ainda não havia sido finalizado. As peças traziam imagens que remetiam à parte de trás do prédio dos Correios, que fica ao lado do Ground Zero.

(Crédito: reprodução)

7 – MTV

A emissora também resolveu homenagear as vítimas do atentando interrompendo sua programação na hora que o primeiro avião atingiu as torres. Na peça divulgada pela MTV eles afirmam “Hoje às 2:45 a música vai parar na MTV por 60 segundos. Porque silêncio é a melhor forma de lembrar”.

(Crédito: reprodução)

8 – Levenson and Hill para USA Discounters

Outro anúncio que entra na lista dos “de gosto duvidoso” é este da Levenson and Hill produzido para a empresa de crédito USA Discounters. No aniversário de 10 anos dos ataques a empresa soltou essa peça que exaltava o trabalho dos militares que trabalharam no resgate das vítimas. Entre outras coisas, o texto defendia que “as coisas pelas quais defendemos ainda permanecem”. Mas apesar do tom emocional e apelativo às forças armadas, a realidade é que a empresa não é popular entre os militares por conta da alta cobrança de juros.

(Crédito: reprodução)

9 – Saatchi & Saatchi para Courrier

Talvez um dos mais controversos anúncios relacionados aos eventos do 11 de setembro. Em 2010 a Saatchi & Saatchi França assinou essa peça para a revista Courrier. A peça, que sugeria torres menores, era acompanhada pela capa da semana anterior da revista que mostrava palestinos protestando. A frase “aprender a antecipar” assina a peça.

(Crédito: reprodução)