Os usuários dos aplicativos de transporte privados, como Uber, 99 e Cabify, vem sendo impactos nos últimos dias com campanhas como #NaoAoPLC28 e #JuntosPelaMobilidade. O objetivo é se posicionar contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 28/2017 em discussão no Senado Federal, que pode aprovar exigências às plataformas e aos motoristas. 

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Nesta terça-feira (31), o Senado vai votar o projeto que equipara o serviço oferecido pelos aplicativos ao dos táxis. Essas mudanças, segundo as empresas, podem inviabilizar a operação, fazendo com que ele seja extinto.

Unidos, Uber, 99 e Cabify têm mobilizado tanto os motoristas quanto a população para que protestem contra a aprovação do PLC. Dara Khosrowshihi, presidente da Uber, está no Brasil e vai acompanhar a votação no Senado. Para ele, faltou debate sobre o assunto no Congresso.

Se aprovada, a nova regulamentação passa a exigir o uso de placas vermelhas pelos veículos e autorização das prefeituras para exercer a atividade. De acordo com as empresas de aplicativos, essas regras aumentam a burocracia, reduzem a oferta do serviço, limita a escolha dos usuários e restringe a concorrência.

Para mobilizar a sociedade, a Uber, por exemplo, lançou em TV aberta uma campanha que questiona a regulamentação proposta pelo Congresso. No filme, usuários aparecem de boca tapada por não terem sido consultados sobre as mudanças. A comunicação apelidou a PLC 28 como “Lei do Retrocesso”.

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