Evento aconteceu nos dias 5 e 6 de abril e contou com a presença de nomes como Djamila Ribeiro e Alex Szapiro

O MMA Impact Brasil aconteceu nos dias 5 e 6 de abril e marcou a volta do evento presencial com mais de 260 marcas presentes.

O evento contou com a presenças de nomes como Djamila Ribeiro; Edu Lycra, fundador da Gerando Falcões; Adriana Aroulho, CEO da SAP; Alex Szapiro, CEO do Softbank; , Nobru, atleta de Freefire e o head de conteúdo da Alexa no Brasil, Tiago Maranhão.

Nos painéis, as marcas debateram sobre as mudanças da pandemia, racismo, metaverso e a conexão com os clientes, além de um debate sobre as transformações que a tecnologia promove no marketing, mudando a forma como as marcas conversam com seus consumidores.

"A pandemia nos mostra que, apesar de termos tudo planejamento, teremos imprevistos mas saberemos lidar com eles", afirmou o velejador David Schurmann.

Sobre a conexão das marcas com os seus consumidores, Bárbara Miranda, CMO do Ipiranga ressaltou a importância dos dados. "Estamos falando de dados, mas os dados nos levam a pessoas e as pessoas querem conversar", afirmou a executiva.

Um estudo apresentado durante o evento e feito em parceria com a MMA, apontou que os consumidores valorizam a comunicação personalizada com conveniência e agilidade. Com isso, o Spotify apresentou dados que endossaram o conceito das conexões individuais: os podcasts da plataforma somaram 43 milhões de ouvintes em 2022, apenas no Brasil.  

Apesar do debate sobre conexão, Djamila Ribeiro e Raquel Virgínia, CEO da Nhaí e mulher trans, afirmaram que a relação das marcas com os consumidores só será genuína com a diversidade.

"É impossível que projetos criados por grupos de pessoas iguais, conversem com uma sociedade plural", afirmou a filósofa.

O metaverso também foi um dos temas debatidos no evento e Olivia Melquior, especialista em moda imersiva explicou a importância das marcas entenderem esse mundo virtual.

"O metaverso não é somente visual nem virtual, são experiências sensoriais que provocam sensações e memórias reais. A marca não 'entra' no metaverso, ela traz novas experiências que sejam relevantes para o usuário", afirmou Melquior.