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O Grupo Abril divulgou comunicado à imprensa informando que, até o dia 17 de setembro, vai fazer o pagamento parcial das verbas rescisórias dos funcionários desligados no último mês de agosto.  Segundo a Abril, no total, serão destinados cerca de R$ 10 milhões, que permitirão quitar até 70% do saldo que cada um dos 804 funcionários tem a receber, limitado a R$ 15.000.  Desta forma, 330 ex-colaboradores receberão acima de 50% de suas verbas rescisórias devidas.

O restante dos valores devidos será pago conforme definido no plano de recuperação judicial a ser apresentado aos credores.

De acordo com o comunicado, “os recursos são provenientes de adiantamentos de receitas publicitárias fechados pela companhia e refletem a credibilidade da marca Abril e de seus produtos junto ao mercado anunciante”.

No texto, a Abril afirma  que “reitera o compromisso com os ex-funcionários, que tiveram suas homologações trabalhistas concluídas em 31/8, data em que foram liberadas as chaves para a retirada do FGTS, bem como para a entrada do pedido de seguro-desemprego”.

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Além da demissão dos 804 funcionários, também foram encerrados 11 títulos da Abril, entre eles, Elle, Cosmopolitan, Veja Rio, Casa  Claudia e Boa Forma. Logo após o anúncio das demissões e do fechamento das revistas, o Grupo  Abril entrou com  pedido de recuperação judicial.  Atualmente, a companhia de mídia é presidida por Marcos Haaland, da consultoria Alvarez& Marsal.  Outra medida tomada pela empresa para reduzir custos foi a mudança de sede. 

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