Laura Molen, da NBCUniversal: “É melhor que as pessoas vejam menos propaganda ao invés de serem incomodadas por ela” (Crédito Freepik)

Uma das discussões mais prementes da indústria da comunicação é sobre o futuro do streaming. Lideranças do setor se reúnem no mundo todo para avaliar os possíveis caminhos que o mercado de mídia tomará a partir da redefinição de modelos provocada pela expansão das plataformas de distribuição de conteúdos pela internet. 

Aceitação de propagandas desde que adequadas, profundo entendimento do perfil da audiência, dar atenção à grade de programação ao vivo, expansão dos serviços nos quais as pessoas aceitam assistir propaganda em troca de conteúdo, evitar apostas em operações arriscadas e aceleração da mudança de comportamento da televisão linear para o streaming deviso à pandemia do novo coronavírus são as seis principais questões debatidas internacionalmente.

Laura Molen (NBCUniversal/ Peacock), René Santaella (Estella Media), Christy Tanner (CBS News Digital), Quincy Newell (TwentyOne14 Media), Jeff Hagen (Coca-Cola) e Sara Johnson (Carat) estão entre os profissionais de mídia, marketing e tecnologia que analisam as transformações oriundas da evolução do streaming.

Algumas confirmam, por exemplo, como os elementos básicos de publicidade, como frequência, podem ser percebidos de maneira diferente em um ambiente OTT. “É melhor que as pessoas vejam menos propaganda ao invés de serem incomodadas por ela”, resume Laura Molen, presidente de publicidade e parcerias da NBCUniversal, que acaba de lançar o streaming Peacock.