TV aberta foi o meio que mais recebeu investimento e segue na liderança com 54,7% do total direcionado (Divulgação Glenn Carstens Peters/Unsplash)

O Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp) divulgou nesta quinta-feira (17), os dados referentes à compra de mídia no Brasil durante o primeiro trimestre de 2019.

De acordo com o levantamento, os investimentos realizados entre janeiro e março chegam a R$ 3.792,174 bilhões. No entanto, não é possível fazer um comparativo com o mesmo período de 2018, pois houve um aumento significativo de agências no painel. No ano passado, 78 agências cederam informações ao Cenp frente às 214 neste ano.

Os dados de 2018 mostram que o segmento recebeu R$ 16,5 bilhões em 2018, pouco mais do que os R$ 16,4 bi de 2017.

“O CENP-Meios foi bem recebido e é valorizado por todos que reconhecem a importância de uma mensuração dos investimentos em publicidade no Brasil. Vários desafios técnicos foram superados para a ampliação do painel do CENP-Meios, graças a esta compreensão e apoio”, diz Caio Barsotti, presidente do CENP.

Por meio de nota, o Cenp afirma que o número de participantes do painel 2019 ainda pode crescer até o final do ano. Três empresas de software, Operand, Publiway e Siga, estão em fase final de adaptação dos seus sistemas, tornando possível a adesão de agências que são suas clientes.

AdSolutions, Microuniverso, Publi, VBS e, a partir deste ano, iClips, já integram o CENP-Meios. O sistema foi desenvolvido pela BST Soluções em Tecnologia e contou com a verificação da KPMG para análise de integridade e segurança do sistema.

Resultados

O levantamento mostrou que a TV aberta foi o meio que mais recebeu investimento e segue na liderança com 54,7% do total direcionado. A seguir está a internet, com 19,1% das verbas.

Esta é a primeira vez que a entidade subdivide a categoria Internet, considerando Áudio (0.1%); Busca (11.7%); Display & Outros (59.8%); Social (19.7%) e Vídeo (8.7%)

Na sequência aparecem Mídia Exterior/out-of-home (11,4%); TV por assinatura (6,6%); Rádio (4,6%), Jornal (2,6%); Revista (0.8%) e Cinema (0,3%).