O Ministério da Saúde emitiu nota nesta sexta-feira (10) afirmando que, em relação à contratação de agências de publicidade, esclarece que os contratos para a realização de campanhas de utilidade pública cumprem todos os requisitos exigidos na legislação de licitação (Nº 8.666 de 21 de junho de 1993). A última concorrência pública ocorreu em 2010 e selecionou quatro agências – além da Borghi, Agnelo, Calia/Y2 Propaganda e Propeg. Os contratos têm vigência de um ano, podendo ser renovado por até cinco anos.

Na manhã desta sexta-feira, a Operação Lava Jato prendeu mais quatro pessoas. Além de três ex-deputados, também está envolvido o publicitário Ricardo Hoffman, ex-vice presidente da Borghi/Lowe Brasília, agência que atende a conta da Petrobras Distribuidora no Rio de Janeiro, Caixa Econômica Federal e Ministério da Saúde. Hoffman é citado por investigações sobre esquemas de lavagem de dinheiro na Caixa, e Ministério da Saúde, que a partir de agora estão na mira das investigações junto com a petroleira na 11ª fase da operação comandada pela Polícia Federal. Leia mais aqui.

De acordo com o comunicado, “a partir das informações reveladas pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (10), o Ministério da Saúde abriu apuração interna para analisar as denúncias de irregularidades e avaliar as medidas cabíveis”.

Segundo o ministério, as informações dos contratos de publicidade, do período em análise pela Polícia Federal, serão encaminhadas para a Controladoria Geral da União e Polícia Federal e ficarão à disposição dos demais órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União e Ministério Público, para reforçar as medidas de controle e auxiliar nas investigações.